Espaço do leitor: prefeitos se posicionam sobre capa da Vejinha

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No último dia 4, a VEJA SÃO PAULO publicou uma capa (edição nº 2652) abordando a decadência da baixada – com ênfase nos municípios de Santos e Guarujá. Os prefeitos de ambas as cidades se posicionaram por meio de comunicados enviados à revista. Confira:

Baixada santista

Com indignação e surpresa recebemos a reportagem “Tão perto, tão em baixa” (4 de setembro). A revista optou por uma edição tendenciosa, desconsiderando os muitos avanços obtidos nos últimos anos, em especial com relação à cidade de Santos, foco da matéria de capa. Os jornalistas receberam da prefeitura dados, estatísticas, pesquisas e estudos totalmente opostos ao cenário caótico apresentado na reportagem. De uma paleta de tintas, escolheram as cores mais escuras para pintar um quadro de “decadência” que não condiz com a realidade. Santos foi eleita duas vezes a melhor cidade para viver pela consultoria Delta&Finance/América, em 2017 e 2019, segundo indicadores de educação, saúde, taxas de violência, qualidade dos domicílios, receitas, despesas, desigualdade e eficiência da gestão. Uma dessas ocasiões foi noticiada pelo blog Cidades sem Fronteiras, do portal da própria VEJA. Santos possui o terceiro melhor índice de desenvolvimento humano municipal (IDH-M) paulista e a 11ª menor taxa de assassinatos, com 7,8 casos por 100 000 habitantes. Na capital, o índice é de 13,2. Pesquisa com mais de 300 cidades coloca Santos como uma das mais seguras do Brasil. Os santistas e todos aqueles que trabalham ou simplesmente amam a cidade exigem respeito por tudo o que o município representa para o estado e o país.

Paulo Alexandre Barbosa, prefeito de Santos

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Guarujá vive um momento de retomada, após uma década em estado de profunda letargia. O município coleciona motivos que comprovam ser a atual fase uma das melhores de sua história recente. É completamente impertinente — para não dizer irresponsável — relacionar o cenário atual da cidade ao da Guarujá romântica, paraíso dos milionários paulistas nos anos 1960 e 1970. Foram décadas de crescimento desordenado, incentivado por determinados setores e ignorado pelos grandes veículos de comunicação. É bastante estranho assistir a uma descabida tentativa de difamar a imagem de Guarujá às vésperas da abertura dos envelopes com as propostas dos interessados em investir no aeródromo Civil Metropolitano. É necessário ressaltar que críticas realçadas na matéria ao arcaico sistema de travessia de balsas são compartilhadas pela prefeitura e pelos guarujaenses em geral, que aguardam do governo do Estado a tomada de providências que garantam a concretização da sonhada ligação seca com Santos, há décadas planejada e que não depende das administrações municipais, cabe frisar. Dona da única praia Bandeira Azul do Estado de São Paulo, a do Tombo, Guarujá continua sendo um dos destinos turísticos mais procurados do Sudeste. É inconcebível acatar o uso de expressões como “decadente” para descrever um destino turístico em absoluta ascensão e que acaba de bater mais um recorde ao atrair mais de 2 milhões de visitantes na última temporada de verão. Uma incoerência do tamanho da impertinência da pauta lamentavelmente desenvolvida pela revista dá a impressão de estar eivada de vícios que em nada contribuem para o desenvolvimento da sociedade ou mesmo para o bom jornalismo.

Válter Suman, prefeito de Guarujá

 

Números provam perda de relevância

Em 2012, Santos era o 14º PIB do Brasil e o quinto do estado, de acordo com dados do IBGE. Hoje, despencou para o 33º lugar na nação e o 13º em São Paulo. A queda é regional. A Fundação Seade mostra que a Baixada foi a região que menos cresceu em todo o estado entre 2002 e 2018: apenas 24,1% (o estado cresceu 43,1% no mesmo período). A geração de empregos também anda deficitária por ali. Neste ano, de janeiro a julho, o mercado de trabalho brasileiro ganhou 461 411 vagas. A Baixada, por outro lado, perdeu 2 459 postos, segundo dados do Caged. Em Guarujá, a situação é mais dramática. Apesar de contar com a 23ª maior população do estado, sua economia amarga a 42ª posição entre os municípios paulistas. Em 2004, tinha o quadragésimo PIB.

Publicado em VEJA SÃO PAULO de 18 de setembro de 2019, edição nº 2652.



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