Equipe de Guedes agirá como ‘bombeiros’ para reduzir tensão entre Maia e Bolsonaro

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BRASÍLIA – A equipe econômica entende que precisa atuar para apaziguar os ânimos e reconstruir a relação entre o Palácio do Planalto e o Congresso. Os técnicos assistem atônitos à discussão entre o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e o presidente Jair Bolsonaro, e decidiu que o seu papel será atuar como “bombeiros” neste caso para garantir que a
reforma da Previdência
seja aprovada.

— Agora, é a hora dos bombeiros — disse um técnico do primeiro time do ministro Paulo Guedes.

A preocupação é não perder Rodrigo Maia como o principal aliado da reforma. A equipe econômica teme que ele deixe de apoiar as principais propostas do setor depois dos ataques públicos do presidente e do seu filho Carlos Bolsonaro.

Maia é tido como uma peça fundamental para a aprovação não apenas da reforma, mas de outros temas, como o projeto que dá autonomia ao Banco Central.

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O fato de o presidente da Câmara ter recusado o convite para um almoço do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, aumentou ainda mais a responsabilidade do ministro da Economia, Paulo Guedes. Ele é visto como o único elo entre Maia e o governo, já que Bolsonaro continuou com os ataques no fim de semana.

Internamente, na equipe econômica, a avaliação é que é preciso restabelecer as ligações entre o Planalto e a Câmara dos Deputados. No entanto, é consenso que isso não será uma tarefa simples.



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