Entidade critica ‘ataque’ do governo a fontes de financiamento do BNDES

A associação de funcionários do BNDES defende ajustes na Medida Provisória 946, que está na pauta do Congresso desta terça. A medida extingue o fundo PIS-Pasep e transfere seu patrimônio de cerca de 20 bilhões de reais para o FGTS.

A matéria foi apresentada como lastro para que o governo autorizasse saques de até 1.045 reais por trabalhador, no FGTS. O problema, na avaliação da entidade, é que a medida retira fontes importantes de financiamento do BNDES, que podem fragilizar as políticas do banco no pós-pandemia.

O governo não quer alterar a MP, mas o deputado Gastão Vieira apresentou uma emenda para tentar frear o ímpeto do Planalto e mostrar aos parlamentares o “erro” que será “cometido ao se retirar recursos do BNDES em um momento crucial de crise.

“É preciso preservar as fontes de financiamento do BNDES e, ao mesmo tempo, garantir que os recursos disponíveis sejam realmente injetados na economia real. Infelizmente, a regra de formação da taxa de juros do BNDES dificulta, e muito, a ação contracíclica da instituição”, registra a emenda.

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