Entenda as suspeitas, denúncias e processos contra Michel Temer

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RIO — Três vezes denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) quando ainda era presidente, 
Michel Temer
 (MDB-SP) é alvo de 11 ações: cinco na Justiça Federal do Distrito Federal, três na Justiça Federal de São Paulo, um a Justiça eleitoral de São Paulo e mais dois na Justiça Federal do Rio, no qual chegou a ter a prisão determinada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio.

Quadrilhão do PMDB

Denunciado

Temer é acusado de comandar uma organização criminosa composta de políticos do MDB, que teria desviado dinheiro de empresas e órgãos públicos, como Petrobras e Furnas. A denúncia foi feita em 2017, quando Temer ainda era presidente. Mas a Câmara dos Deputados barrou a continuidade do processo. Com o fim do mandato presidencial, o processo foi enviados para a primeira instância.

Mala de R$ 500 mil

Denunciado

A ação, movida com base na delação de Joesley Batista, acusa o emedebista de ser o beneficiário de um acerto de propina entre Joesley e Rocha Loures. Em meio a este acerto, a Polícia Federal filmou o recebimento, por Rocha Loures, de uma mala contendo R$ 500 mil como pagamento inicial da propina. Os repasses seriam periódicos e poderiam chegar a R$ 38 milhões. Rocha Loures é apontado na denúncia como o intermediário, ou longa manus, de Michel Temer no recebimento da propina.

Silêncio de Cunha

Denunciado

Temer é acusado de atrapalhar investigações da Lava-Jato. Segundo o MP, ele teria dado aval para o empresário Joesley Batista, dono da JBS, comprar o silêncio do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha e de Lúcio Funaro, apontado como operador de esquemas do MDB da Câmara. Em conversa gravada por Joesley sem conhecimento do ex-presidente, ao ouvir das tratativas do empresário com Cunha, Temer disse: “tem que manter isso, viu”.

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Setor portuário

Denunciado

Temer e mais cinco pessoas foram denunciados por corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Segundo o MP, o grupo recebeu vantagens indevidas da Rodrimar, que opera no Porto de Santos e uma dasempresas beneficiadas por um decreto de Temer de maio de 2017, quando era presidente. ‘Temer está no epicentro deste sistema criminoso’, disse a PGR na denúncia.

Pérola S.A.

Investigado

Também relacionado aos portos, o inquérito tramita na Justiça Federal em Santos (SP). Há a suspeita de que Temer teria participado de contrato fictício com Argpelan, do coronel Lima, para prestação de serviço no Porto de Santos no valor de R$ 375 mil.

Engevix 1

Réu

Temer responde por corrupção e lavagem de dinheiro no processo sobre a contratação irregular da empresa finlandesa AF Consult, da Engevix e da Argeplan, empresa de coronel Lima, para um contrato na usina nuclear de Angra 3, com a apropriação, segundo os procuradores, de quase R$ 11 milhões dos cofres públicos. Para o MPF, a Argeplan foi incluída no contrato como forma de devolução da propina para Temer.

Engevix 2

Réu

Temer, Moreira Franco, Coronel Lima, Othon Silva e outras cinco pessoas respondem pela contratação fictícia da empresa Alumi Publicidades, como forma de dissimular o pagamento de propina de cerca de R$ 1,1 milhão em propina.

Reforma de imóvel

Réu

O ex-presidente e a filha Maristela Temer são réus no processo sobre a reforma na casa dela,no Alto de Pinheiros, em São Paulo. Segundo o MP, a obra no imóvel, que teria custado R$ 1,5 milhão, foi paga por meio de propina desviada da construção da usina de Angra 3, em Angra dos Reis, no Rio. Os dois respondem pelo crime de lavagem de dinheiro. Amigo de Temer, o coronel João Batista Lima, conhecido como coronel Lima, e a mulher dele, Maria Rita Fratezi, também se tornaram réus no mesmo processo.

TJSP

Investigado

Temer é investigado em inquérito sobre a contratação da Argeplan, empresa do coronel Lima, e da Concremat  pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que tem indícios de serviços não prestados e superfaturamento em contrato avaliado em cerca de R$ 100 milhões de reais.

Fibria e Construbase

Investigado

Temer é investigado por suspeita de recebimento de propina por meio de contratos irregulares de cerca de R$ 30 milhões firmados com a Fibria Celulose e com a Construbase Engenharia LTDA por duas empresas do coronel Lima (PDA Projetos e ARgeplan).

Odebrecht

Investigado

A investigação apura um repasse de R$ 14 milhões da Odebrecht a líderes do MDB, como o ex-presidente Temer, negociado durante um jantar no Palácio do Jaburu em 2014.Segundo delatores da empreiteira, a propina foi negociada com Eliseu Padilha e Moreira Franco, que teria beneficiado a empresa no contrato do aeroporto do Galeão (RJ). Parte do dinheiro teria sido entregue no escritório do empresário José Yunes, amigo de Temer.



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