Recentemente, a mineração espacial deu mais um passo em direção à realidade com um acordo inovador entre a empresa japonesa de exploração lunar ispace e a norte-americana Magna Petra, primeira no mundo dedicada à prospecção e extração de hélio-3 na Lua.
Na última terça-feira (11), representantes das duas companhias firmaram um compromisso de entendimento para explorar de forma sustentável os recursos lunares, visando benefícios econômicos para a vida na Terra.
A Magna Petra pretende, no futuro, extrair comercialmente isótopos de hélio-3 do regolito lunar e enviá-los para a Terra, onde esse recurso enfrenta uma escassez crescente. De acordo com uma declaração conjunta, o processo será realizado por meio de métodos “sustentáveis e não destrutivos”.
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Hélio03 torna Lua um alvo estratégico para missões de mineração espacial
Também chamado de hélio primordial, o hélio-3 é considerado um recurso crucial, especialmente por suas potenciais aplicações em fusão nuclear, oferecendo uma fonte de energia limpa e segura. No entanto, ele é extremamente raro em nosso planeta, o que torna a Lua um alvo estratégico para sua obtenção.
O acordo foi anunciado enquanto a ispace se prepara para sua segunda missão à Lua. Após o fracasso do primeiro módulo de pouso, que sofreu um acidente devido a uma falha no sensor de altitude, a empresa afirma ter implementado melhorias significativas no software de controle para evitar novos problemas. O lançamento está programado para janeiro de 2025, quando o módulo lunar Resilience levará o pequeno rover Tenacious para explorar o solo lunar e coletar amostras.
A Magna Petra, por sua vez, acredita que demonstrações tecnológicas como essa são importantes para validar suas estratégias de extração e transporte de hélio-3. “Essas missões exigem parceiros com competências comprovadas e forte liderança”, afirmou Jeffrey Max, CEO da Magna Petra, destacando a confiança nas capacidades técnicas da ispace e em sua experiência em missões de exploração lunar.
Takeshi Hakamada, CEO da ispace, enfatizou a importância de utilizar os diversos recursos disponíveis na Lua para impulsionar a economia cislunar. Segundo ele, além do gelo de água, que já despertou uma corrida espacial entre os programas Artemis da NASA e os planos lunares da China, outros recursos valiosos, como o hélio-3, são essenciais para o futuro da exploração espacial.
Hakamada também ressaltou o compromisso da ispace em apoiar empresas e organizações que buscam desenvolver a economia lunar. “O aproveitamento de recursos além da água será fundamental para o avanço da nova economia espacial. Continuaremos a trabalhar para viabilizar essas iniciativas”.
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