Acostumado a cruzar os céus levando executivos de multinacionais e artistas de renome por meio do compartilhamento de assentos em aeronaves, o polonês Paul Malicki viu o perfil de sua empresa mudar em tempos de crise sanitária do novo coronavírus. Saiu o glamour e entrou o apoio humanitário.
O ticket médio dos voos da Flapper, espécie de Uber dos jatinhhos, onde é possível compartilhar assentos em aeronaves, saltou de R$ 45.000 para R$ 77.000. Já os pedidos para voos realizados em um prazo máximo de até 24h saltou de 28% para 57,6% do total de voos contratados.
“Entendemos a importância da diversificação”, explica o CEO da Flapper, que agora ocupa-se de expatriações, tanto de brasileiros tentando voltar para casa como estrangeiros ainda por aqui. O portfólio se completa com a súbita demanda pelo envio de cargas e o transporte aeromédico.
Dentro da indústria, Malicki é uma exceção. A Flapper está confortável mesmo diante da redução de 95% dos voos comerciais, ou do fechamento de escolas de aviação e de aluguel de aeronaves para voos panorâmicos.
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