Em conversa com empresários, Bolsonaro diz que ‘economia não pode parar’

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O presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar, em conferência realizada com empresários na tarde desta sexta-feira, 20, que a “nossa economia não pode parar” e elencou a produção de alimentos como primordial para que o país enfrente a pandemia do novo coronavírus. “Nossa economia não pode parar, no tocante à produção de alimento”, disse. Ele, porém, voltou a criticar a posição de governadores, como o governador Wilson Witzel (PSC-RJ) de fechar as fronteiras do Rio de Janeiro para voos e ônibus. Não procede algumas medidas tomadas por algumas autoridades pelo Brasil, como fechar os aeroportos e as estradas”, afirma Bolsonaro.

O presidente voltou a falar em “histeria” e disse que um possível aumento nas taxas de desemprego pode ser mais nocivo do que o vírus em si. “Não podemos entrar em pânico. Temos que tomar as medidas necessárias, mas sem histeria”, afirmou. “Se crescer muito [o número de desempregados], pode ser muito pior”. Ele disse que o Brasil precisa continuar se movimentando e que as medidas não podem colocar em prática o setor produtivo.

Entre os presentes, estavam representantes de diversos setores, como o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, e o presidente da Riachuelo, Flávio Rocha. Em sua manifestação, Skaf elencou a saúde como prioridade em detrimento à atividade econômica e disse que o setor privado pode ajudar na gestão da crise. “Todas as necessidades, como materiais, estamos dispostos a ajudar. Na área econômica, podemos colaborar muito”, afirmou ele. “Nos estamos a disposição para ajudar nesta guerra. Nós temos a consciência que primeiro tem que ser controlada a situação da saúde”, disse. “A iniciativa privada quer participar, não para pedir, mas para dar”.

Durante a reunião, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, previu que os casos continuem em aumento exponencial até julho, quando prevê uma estabilização no aumento dos casos para que, em setembro, o número de infecções passe a diminuir. Ele afirma que o sistema de saúde brasileiro vá entrar em colapso a partir de abril.

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