Ela foi estudar para o vestibular de medicina e achou 25 asteroides

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Enquanto estudava para o vestibular de medicina da USP, a estudante Verena Paccola, de Indaiatuba (interior de São Paulo), decidiu também caçar asteroides. Acabou localizando 25, um deles considerado como importante pela Nasa, a agência espacial americana.

“Eu estava entediada em ter que estudar as disciplinas do ensino médio e vi a oportunidade de fazer algo distante da minha realidade. Consegui o software da Nasa, e, com login e senha, passei a usar o sistema”, afirma.

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Verena com Patrick Miller, criador do programa Caça Asteroides da NasaArquivo Pessoal/Reprodução

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Após passar pelo treinamento on-line, ela analisou imagens disponibilizadas pela própria Nasa. A “caçada” consiste em observar essas imagens, verificar os pontos em movimento e gerar relatórios que são conferidos pela Universidade de Harvard. São os técnicos de lá que fazem a classificação do que é o achado.

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O tédio de Verena se explica porque ela já era formada no ensino médio. Desde criança ela tinha o desejo de ser médica. Tanto o é que, ainda pequena, levava o microscópio na escola no dia em que era permitido levar os brinquedos. Vez ou outra também vestia um jaleco e brincava com tubos vazios. Logo depois se formou em técnica de enfermagem.

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Ela ficou um ano desenvolvendo uma pesquisa na área de neurociência computacional para pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista), no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

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A jovem Verena Paccola, que descobriu 25 asteroides, quando atuava como técnica de enfermagemArquivo Pessoal/Reprodução

O desejo de ser médica a levou, em 2019, ao Canadá, quando ela foi aceita na University of British Columbia. Ficou apenas um semestre por lá, e, por questões financeiras e também por diferenças nos currículos, voltou para o Brasil.

De volta ao Brasil voltou a estudar. A escolha por caçar asteroides foi para espantar o tédio de ter que rever o aprendizado do ensino médio.

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“Apesar de já ter sido admitida no Canadá, minha formação era como técnica de enfermagem. Precisei rever o conteúdo do ensino médio. Estudava quatro horas para o vestibular e também caçava asteroides e ainda mantinha minhas redes sociais ativa”, diz.

A tão sonhada vaga para ser médica veio. Ela passou no curso de medicina da USP de Ribeirão Preto, no interior. E, ao final do primeiro ano do curso de medicina, em 2021, foi a Brasília (DF) para receber o prêmio pelas suas descobertas.

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Verena e o ministro Marcos Pontes, da pasta da Ciência, Tecnologia e Inovações do governo federalArquivo Pessoal/Reprodução

No Brasil o programa Caça Asteroides, da Nasa, tem parceria com MCTI (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações).

A cerimônia em Brasília ocorreu em 9 de dezembro último. Entre outros, estavam presentes Patrick Miller, criador do programa Caça Asteroides da Nasa, e Marcos Pontes, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações. Entre as condecorações que recebeu, estão medalhas, troféu e honra ao mérito por ter ficado em primeiro lugar no programa de 2021.

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De volta a Indaituba, onde mora com a família, ela se prepara para cursar o segundo ano de medicina em Ribeirão Preto.

A experiência como caçadora de asteroides e o modo como foi bem recepcionada pela Agência Espacial Brasileira gerou uma nova curiosidade, a de descobrir mais sobre medicina espacial. “Eu tenho a mente aberta para outras áreas. A medicina especial é , uma área que não é muito discutida dentro da medicina. Por enquanto sigo com meu plano de fazer neurocirurgia, que é o que mais gosto”, afirma.

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Verena passou a caçar asteroides para se livrar do tédio de ter que estudar novamente disciplinas do ensino médio para prestar o vestibular de medicinaArquivo Pessoal/Reprodução

 

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