Eduardo Bolsonaro assume o PSL de SP e fala em “filtro” de filiados

88
Anúncio Patrocinado


São Paulo — O deputado federal Eduardo Bolsonaro anunciou nesta quarta-feira (1) que assumiu a presidência do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, em São Paulo. Ele substituí o senador Major Olímpio, que alegou falta de tempo e renunciou ao cargo.

Em publicação no Instagram, o parlamentar afirmou que suas missões terão foco nas eleições para a prefeitura de São Paulo em 2020, pendências do partido no Justiça Eleitoral e filtro de filiados.

Ciente de que a missão do partido é proporcionar que pessoas identificadas com as bandeiras conservadoras e de economia liberal tenham a chance de fazer política de dentro dos poderes legislativo e executivo. Quem escolhe os representantes é a sociedade, não o partido”, escreveu Eduardo.

View this post on Instagram

PRESIDÊNCIA DO PSL EM SÃO PAULO Informo que assumirei o comando do PSL em São Paulo. Minhas principais missões serão: organizar o partido para as eleições municipais de 2020, extinguir eventuais pendências que existam na justiça eleitoral e realizar um filtro com ajuda de compliance e da Adv. Karina Kufa na definição dos quadros locais. Ciente de que a missão do partido é proporcionar que pessoas identificadas com as bandeiras conservadoras e de economia liberal tenham a chance de fazer política de dentro dos poderes legislativo e executivo. Quem escolhe os representantes é a sociedade, não o partido. Aqueles que se destacam no trabalho com as bases merecem a chance de disputar as eleições. Não há outro interesse nesta empreitada. A missão não será fácil, exigirá muita energia e tempo, para tanto conto também com meu ex-assessor e atual deputado estadual, líder do PSL na Alesp, Gil Diniz (PSL-SP) que vai me ajudar nesta tarefa de conexão com os 645 municípios do estado de São Paulo. Conto com ele não por ser deputado, mas sim por uma questão de confiança, por ter rodado o estado comigo há alguns anos e ser conhecedor da política estadual. Sei que é difícil controlar tantos municípios e qualquer problema que envolva a menor das cidades há o risco de respingar no nome Bolsonaro. Porém, estamos diante de uma oportunidade única em que é preciso coragem para executar os planos que tanto defendemos. Sendo assim, não podemos permitir que essa oportunidade de se firmar um partido de direita vá por água abaixo. Feliz pela indicação de meu nome e com gás para aceitar o desafio vamos adiante! Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.

A post shared by Eduardo Bolsonaro1f1e7-1f1f7 Eduardo Bolsonaro assume o PSL de SP e fala em “filtro” de filiados (@bolsonarosp) on May 1, 2019 at 11:55am PDT

Eleições em SP

Depois de saltar da condição de nanico para o maior partido da Câmara dos Deputados, o PSL já anunciou alguns potenciais candidatos à Prefeitura de São Paulo. A expectativa é que, nos próximos meses, a sigla promova debates internos para definir o nome que representará o partido.

Anúncio PatrocinadoGestor de Tráfego - Do Mil ao Milhão: Torne-se um Especialista em Tráfego Pago

Por enquanto, foram citados a deputada e líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann, a deputada estadual Janaína Pascoal e o apresentador José Luiz Datena, que recebeu um convite para se filiar ao partido. 

Deputado, presidente do PSL e “embaixador paralelo”

Além de atuar em seu mandato e, agora, gerenciar o PSL, Eduardo Bolsonaro também é visto como uma espécie de chanceler paralelo.

O filho “zero três” do presidente Jair Bolsonaro faz visitas precursoras a países alinhados e divide informalmente com o ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, a guinada da política externa para o eixo de nações governadas pela direita.

Depois de um primeiro mandato na Câmara marcado pela defesa da liberação de armas e declarações consideradas polêmicas sobre o Judiciário e o Ministério Público, Eduardo diversificou sua atuação.

Hoje, tem uma rotina intensa de encontros com embaixadores estrangeiros no Brasil, mas garante que o jogo é combinado com Araújo, embora cada um defina livremente sua agenda.

“É um papel complementar. Quem toma a decisão é ele”, disse o deputado. “Eu sou próximo do embaixador. Se tem alguma coisa referente ao Executivo, passo para ele”, emendou. 

(Com Estadão Conteúdo)





Fonte do artigo

Anúncio