É #FAKE que ministros do STF deram declarações favoráveis a pedofilia, estupro, tráfico, assassinato e corrupção

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Circulam pelas redes sociais posts com imagens dos ministros do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello, Gilmar Mendes, Celso de Mello, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski acompanhadas de declarações atribuídas a eles favoráveis a estupro, tráfico, assassinato, pedofilia e corrupção. As mensagens são #FAKE.

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A assessoria do Supremo Tribunal Federal diz que o conteúdo dos posts é falso. Uma pesquisa avançada no site do STF também não mostra nenhum resultado para tais declarações, mesmo buscando a frase e o nome de cada ministro citado.

No Google, as frases, pesquisadas na íntegra, entre aspas, nem sequer existem. Apresentam erros, um traço comum em posts com informações duvidosas. Também não há resultados na busca avançada na Imprensa Oficial.

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Três dos ministros alvos dos cartazes com conteúdo duvidoso votaram contra a prisão em segunda instância. Outros dois ainda não declararam o voto.

Nos perfis oficiais dos ministros que possuem redes sociais, não há nenhum registro dessas declarações.

Um cartaz tem a foto do ministro Ricardo Lewandowski e as inscrições “Traficante? O Levan é seu amigo!”, atribuindo a ele a declaração: “O empreendedor de químicos é como outro empreeendedor, quando ele mata não está fazendo mais do que a manutenção de seu negócio.” O cartaz conclui: “Ele votou a favor de traficantes nunca serem presos”. Essa frase jamais foi dita pelo ministro.

Um outro cartaz com a foto do ministro Marco Aurélio Mello e o título “Assassino? Marcão é a saída” atribui a ele a frase: “Prender alguém não vai trazer o morto de volta? Absolutamente não, então não vejo sentido em matar a liberdade de alguém por um ou dois deslizes.” E conclui: “Ele votou a favor de assassinos nunca serem presos”. Marco Aurélio não proferiu essa frase publicamente em nenhuma ocasião.

Há um outro post com a inscrição “Pedófilo? O Celsão apóia” e a seguinte declaração atribuída pelo autor ao ministro Celso de Mello: “Todo amor é lindo e deve ser válido, o sexo com uma criança não pode balizar uma punição apressada. Onde este país vai parar se proibirmos o amor no Brasi?” E conclui: “Ele votou a favor de pedófilos nunca serem presos”. Não há nenhum registro público dessa frase.

Um cartaz com a foto do ministro Gilmar Mendes intitulado “Corrupto? É Só ligar para o Gil” atribui a ele a frase: “Se o dinheiro é público ele também pertence ao político, não se pode prender assodadamente alguém que, na minha análise, só pegou o que já poderia ser seu.” O cartaz conclui: “Ele votou a favor de corrupos nunca serem presos”. Gilmar Mendes nunca fez tal afirmação. Além disso, a sentença contém um erro crasso de português na palavra ‘açodadamente’.

Uma imagem com o título “Estuprador? A Rosinha garante” exibe a ministra Rosa Weber acompanhada da expressão: “Estupro é uma palavre muito forte, eu chamo de sexo forte e não acho que mereça cadeia assim tão facilmente. Ela votou a favor de estupradores nunca serem presos”. Ela jamais deu tal declaração.





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