DualSense Edge: controle do PS5 é um deleite caro para os gamers | Review

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A Nintendo tem um controle com nome Pro no começo para o Switch, a Microsoft tem sua versão mais robusta para a mesma ideia e enquanto isso a Sony continuava quieta. Até que, no começo deste ano ela apresentou o DualSense Edge. Ele é a primeira evolução deste tipo de produto desde o lançamento do DualShock, no PlayStaton de primeira geração.

Também é o primeiro controle customizável da Sony, seguindo alguns passos trilhados pela Microsoft com o Xbox Elite Wireless Controller ao entregar ajustes para praticamente todos os botões e uma pequena solução para o problema crônico dos analógicos: eles são removíveis e podem ser trocados no futuro.

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Será que vale a pena? O custo extra do DualSense Edge faz sentido? Eu passei as últimas semanas jogando bastante meu PlayStation 5 com este controle e conto minha experiência nos próximos parágrafos.

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Novo visual, mas de cara conhecida

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DualSense Edge (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)

Se você colocar o DualSense ao lado do DualSense Edge, nota que existem algumas mudanças estéticas, mas elas são pontuais. O controle continua tendo as laterais em branco, com acabamento mais arredondado e botões nos mesmos locais, a superfície sensível ao toque ainda no topo e os analógicos mais para baixo.

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DualSense Edge (esq.) e DualSense (dir.) (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)

O que muda está na cor da área sensível ao toque, agora preta e esta mudança segue até os botões. Eles continuam transparentes, com os desenhos de cada um para baixo de uma espécie de plástico ou acrílico. Outra alteração fica na parte escura onde estão os analógicos, que no DualSense Edge é brilhante e não fosca.

Falando em fosca, eu achei que a Sony removeria a textura criada no DualSense original, feita em minúsculos círculos, triângulos, “X” e quadrados, por um motivo bem simples: você precisa de poucos dias de uso para deixar o branco todo encardido. Este detalhe continua presente, mas ao menos o acabamento do L2 e R2 foi alterado – agora a textura deles é voltada para o fim de sua área e está bem mais áspera.

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DualSense Edge (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)

Partindo para as novidades deste controle na parte visual, você percebe de cara dois botões abaixo dos analógicos. Eles estão aqui como atalho responsável por alterar a configuração dos outros acionadores. Outra está em duas alavancas atrás do acessório, responsáveis por ajustar quanto seu dedo precisa descer para acionar o L2 e R2 – são três níveis de distância para o acionamento.

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DualSense Edge (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)

Ainda atrás estão duas entradas novas, para adição de dois botões extras, chamados pela Sony de LB e RB. O DualSense Edge permite que estes botões sejam pequenos ou longos, dependendo da sua preferência e ambos já estão no pacote. Também na caixa chegam quatro pontas para os analógicos, sendo duas delas mais protuberantes e outras menos “para fora”, isso sem contar com a tradicional do DualSense, que já vem no novo controle.

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DualSense Edge (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)

Este item extra é especial para quem já jogou com este tipo de controle e sabe que ele tende a gastar com alguma rapidez, perdendo parte da borracha que faz a aderência do dedo no analógico. Falando dele, este local pode ser removido para a troca quando algum drift começar a dar as caras.

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DualSense Edge (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)

Este detalhe é bom para o jogador e para a Sony, pois se ela for obrigada a efetuar o reparo, não precisa trocar todo o controle. Basta enviar um kit novo apenas com os analógicos e o usuário faz a troca em casa, sem a necessidade de deixar o DualSense Edge em uma assistência para que o técnico efetue este trabalho.

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DualSense Edge (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)

Por fim, o USB-C é um conector mais moderno, mas ele prende menos no controle e por isso vem uma pequena caixinha para travar o cabo por lá. Com isso, fica mais difícil remover o cabo acidentalmente e assim parando a recarga da bateria.

Fechando a parte externa, um case rígido vem na caixa para você levar o controle e os botões extras para algum lugar, ou para guardar mesmo em casa. O bacana é que neste case existe uma pequena porta para manter o DualSense Edge carregado, mesmo quando na proteção.

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DualSense Edge (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)

E agora fechando a parte externa mesmo, prometo: o DualSense Edge é mais pesado, marcando 335 gramas, contra 280 gramas do controle original do PlayStation 5. Mesmo assim, com esta gordura extra, eu não senti problemas durante horas de jogo.

Jogando, o DualSense Edge é um deleite

A primeira dúvida que apareceu na minha mente é: por dentro, muda? A resposta é negativa, pois tanto o DualSense original, quanto o Edge contam com microfone, alto-falante, superfície sensível ao toque, acelerômetro, motor de vibração igual ao do iPhone (com vibração mais precisa) e a engenhoca para dar força no pressionar dos botões L2 e R2 – chamada de gatilhos adaptáveis.

As mudanças estão focadas em software, dentro do console. Na interface do PlayStation 5, você encontra um menu dedicado para o DualSense Edge e lá é possível alterar literalmente todo botão que você quiser. Com isso não é difícil trocar o quadrado pelo triangulo, ou levar o L3 para um dos direcionais. A escolha é sua e é livre.

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Menu especial do DualSense Edge (Imagem: reprodução)

Lá é possível até alterar como cada analógico responderá no jogo, a curva de pressão reconhecida nos L2 e R2, além de ver onde ficam as áreas sem comando dos movimentos. Este conjunto de alterações pode ser atribuído em um perfil e você pode criar até três deles. A troca acontece com aqueles botões abaixo dos analógicos e com isso você pode ter uma configuração melhor para jogos de tiro (como Call of Duty: Modern Warfare 2), outra para futebol e uma terceira para corrida.

O melhor de tudo é que não precisa remapear o sistema inteiro mais uma vez, basta abrir a configuração salva e continuar jogando. Este nível de personalização é um deleite para games e um ponto extra para a Sony bater na concorrência, que vem criando controles customizados para o PlayStation 5 – nenhum deles oferece tanta personalização.

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Personalização dos botões do DualSense Edge (Imagem: reprodução)

Eu gostei bastante de poder diminuir o caminho para pressionar o R2 em jogo de tiro, especialmente com o gatilho adaptativo desligado, o que me deu resposta mais veloz para disparar contra adversários no multiplayer. Ter a possibilidade de trocar a ponta do analógico é importante, mas senti falta de mais botões.

Botões na parte traseira mesmo. Eu sei que existem dois extras por lá, mas a maioria da concorrência em acessórios de terceiros já coloca quatro e o Xbox Elite Wireless Controller faz isso. Em jogos como Elden Ring, ter mais acionadores é especial para atalhos importantes.

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Personalização dos analógicos do DualSense Edge (Imagem: reprodução)

Em jogos de tiro você poderia tirar o botão do pulo e de recarga da arma, para mover até os gatilhos traseiros extras, deixando os dedões exclusivos para movimento do personagem e de câmera.

Por fim, a bateria. Ela não mudou para melhor, na verdade está menor. No DualSense Edge são 1.050 mAh, contra 1.560 mAh do controle original. Mesmo assim, eu consegui jogar mais ou menos o mesmo tempo do outro DualSense e isso significa cerca de cinco ou seis horas seguidas.

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Personalização dos gatilhos do DualSense Edge (Imagem: reprodução)

O número pode mudar no seu caso, dependendo do game. Existem jogos que usam todos os recursos do controle, como alto-falante, sensor de movimento, motores dos L2 e R2 e por aí vai, enquanto alguns seguem a fórmula de apenas pressionar botões. O que me incomoda é ter um controle mais pesado, mas não por bateria maior. Nisso a Sony errou.

DualSense Edge: vale a pena?

Olha, a gente chega naquele momento de preço e tudo no Brasil perde gosto quando o cheque é assinado. Com o DualSense Edge a situação não é diferente, pois a Sony cobra R$ 1.449 pelo controle e isso significa que ele custa mais que o triplo do valor de um DualSense sem estes recursos de personalização extras.

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DualSense Edge (Imagem: André Fogaça/Olhar Digital)

Se você quer jogar e precisa de customização ao máximo, simplesmente não existe outra alternativa tão completa quanto o DualSense Edge – ele só perde para o Xbox no número de botões traseiros e na substituição dos direcionais. Nenhum controle feito por empresa, mesmo que parceira da Sony, chega aos pés do nível de personalização entregue pelo novo acessório da marca para o PlayStation 5.

Mudar todos os botões, reajustar a sensibilidade dos analógicos e poder trocar um deles quando der problema, por valores entre R$ 99 e R$ 130 por módulo, é um pacote extra de recursos bem bacana, mas me pegou não ter bateria maior – pior, ela diminuiu!

Se você quer apenas jogar, vá direto para o DualSense convencional e gaste perto de R$ 400. Neste cenário o novo controle é puro luxo e um conforto muito caro.

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