Dívida Pública ultrapassa os R$ 4 tri pela primeira vez, diz Tesouro

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Endividamento interno e externo subiu 2,03% entre julho e agosto; previsão é que feche o ano entre 4,1 trilhões de reais e 4,3 trilhões de reais

Por Agência Brasil

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26 set 2019, 18h58

A Dívida Pública Federal (DPF) ultrapassou a barreira de 4 trilhões de reais pela primeira vez na história. O indicador, que inclui o endividamento interno e externo, subiu 2,03%, passando de 3,993 trilhões de reais em julho para 4,074 trilhões de reais em agosto. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 26, pelo Tesouro Nacional.

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Apesar da alta, a Dívida Pública Federal continua abaixo do mínimo previsto pela equipe econômica. Segundo o Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública, divulgado em janeiro pelo Tesouro, a tendência é que a DPF encerre o ano entre 4,1 trilhões de reais e 4,3 trilhões de reais.

A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) Interna (DPMFi), em circulação no mercado nacional, subiu 1,74%, passando de 3,846 trilhões de reais para 3,913 trilhões de reais. No mês passado, o Tesouro emitiu 39,94 bilhões de reais a mais do que resgatou, principalmente em títulos corrigidos pela taxa Selic (juros básicos da economia) e em títulos vinculados à inflação.

O estoque também subiu por causa da apropriação de juros, que somou  27,02 bilhões de reais. A apropriação de juros representa o reconhecimento gradual das taxas que corrigem os juros da dívida pública. As taxas são incorporadas mês a mês ao estoque da dívida, conforme o indexador de cada papel.

 

A forte alta do dólar no último mês fez a Dívida Pública Externa subir 9,55% em agosto. O estoque passou de 146,85 bilhões de reais para 160,87 bilhões de reais, motivado principalmente pela valorização de 9,92% da moeda estadunidense ocorrida no mês passado.

Composição

A composição da DPF praticamente não mudou de julho para agosto. A participação dos papéis corrigidos pela Selic passou de 38,37% para 38,35% de um mês para outro. A fatia dos títulos prefixados (com taxas definidas no momento da emissão) subiu levemente, de 31,05% para 31,44%. A participação dos títulos vinculados à inflação passou de 26,73% para 26,06%. A parcela do câmbio, que inclui a dívida pública externa, foi a que mais subiu, de 3,85% para 4,15%.

Por meio da dívida pública, o governo pega emprestado dos investidores recursos para honrar compromissos. Em troca, compromete-se a devolver o dinheiro com alguma correção, que pode ser definida com antecedência, no caso dos títulos prefixados, ou seguir a variação da taxa Selic, da inflação ou do câmbio.



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