A dívida pública federal subiu 9,59% em 2019, a 4,249 trilhões de reais, informou nesta terça-feira, 28, o Tesouro Nacional. Trata-se do maior patamar da série histórica, que teve início em 2004. No fim de 2018, a dívida estava em 3,877 trilhões de reais.
Apesar da elevação, a dívida ficou dentro da meda estabelecida pelo Plano Anual de Financiamento (PAF) era de 4,1 trilhões de reais a 4,3 trilhões de reais para o estoque na dívida no ano.
A dívida pública é a emitida pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo, isto é, para pagar despesas que ficam acima da arrecadação com impostos e tributos. Quando os pagamentos são realizados em real, a dívida é chamada de interna. Quando ocorrem em moeda estrangeira, é chamada de externa.
A dívida interna teve um crescimento de 9,50% no ano, para 4,083 trilhões de reais. Enquanto isso, a dívida externa teve uma expansão de 11,79% na mesma base de comparação, a 165,68 bilhões de reais.
A variação do endividamento do Tesouro pode ocorrer por meio da oferta de títulos públicos em leilões pela internet (Tesouro Direto) ou pela emissão direta. Além disso, pode ocorrer assinatura de contratos de empréstimo para o Tesouro, tomado de uma instituição ou de um banco de fomento, destinado a financiar o desenvolvimento de uma determinada região. A redução do endividamento se dá, por exemplo, pelo resgate de títulos.
Em dezembro, os maiores detentores da dívida pública eram os fundos de investimentos (26,68%). O estoque desse grupo passou de R$ 1,065 trilhão para R$ 1,089 trilhão de novembro para dezembro.
Em seguida, estão os fundos de Previdência, com uma fatia de 24,89%; as instituições financeiras, com 24,69%; os investidores estrangeiros (10,43%); o governo (3,97%); as seguradoras (3,94%) e outros (5,41%).
(Com Reuters e Agência Brasil)
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