'Desmembrar o Facebook não resolve nada', afirma diretora operacional da rede social

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20190517054951_860_645 'Desmembrar o Facebook não resolve nada', afirma diretora operacional da rede social

O Facebook está fazendo todo o trabalho pesado necessário para proteger eleições e a privacidade dos usuários. Essa é a mensagem que Sheryl Sandberg, diretora operacional da rede social, quis passar em entrevistas para os canais CBS e a CNBC, nesta sexta-feira (17). No programa This Morning, da CBS, Sandberg admitiu que será difícil recuperar a confiança das pessoas, mas que ela e Mark Zuckerberg farão “tudo que for necessário” para manter o Facebook seguro.

A chefe operacional também respondeu a um artigo recente do co-fundador da empresa Chris Hughes, no qual ele afirma que Zuckerberg tem muito poder e que a companhia deve ser fatiada. “Você poderia nos desmembrar, você poderia desmembrar outras companhias de tecnologia, mas isso, na verdade, não resolve quaisquer problemas estruturais que preocupam as pessoass”, declarou à CNBC.

Tal como outras redes sociais, o Facebook foi colocado contra a parede por não fazer o suficiente para combater interferência eleitoral, desinformação e discursos de ódio. Críticos também argumentaram que o enorme poder da rede de Mark Zuckerberg precisa ser controlado. Sandberg reconhece os problemas, mas acrescenta que, agora, cada uma das equipes de engenharia e produtos do Facebook têm sistemas a postos focados em proteger as informações das pessoas. 

Quanto às eleições, a diretora garante que a rede social estará pronta em 2020. ”Nós não previmos a interferência russa na eleição [norte-americana] de 2016… e isso é falha nossa”, afirmou Sandberg durante o This Morning. “Com a aproximação das eleições de 2020, temos alguns planos de guerra prontos. Cultivamos uma relação de trabalho com o FBI e a Homeland Security, e estamos todos trabalhando juntos nessa.”

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Também nesta sexta-feira, a comissária da União Europeia para a competição, Margrethe Vestager, declarou que o desmembramento do Facebook seria “um remédio de último recurso”. Isso surpreende, uma vez que a UE está notavelmente mais dura que os Estados Unidos na regulamentação das companhias de tecnologia. Vestager, em particular, já tem uma reputação de ataques contundentes às gigantes dos EUA, graças às multas de valor recorde que ela aplicou à Amazon e ao Google.

Fonte: CNet



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