Descoberta inédita aponta imunidade pelo Sars-Cov-2 em humanos

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20200822045206_860_645_-_coronavirus Descoberta inédita aponta imunidade pelo Sars-Cov-2 em humanos
Um evento ocorrido em um barco pesqueiro, em Seattle (EUA), comprovou a imunidade pelo Sars-Cov-2 em humanos de forma inédita. Entre os 120 tripulantes infectados pelo coronavírus, seis já haviam sido contaminados, mas apenas três deles não apresentaram reincidência da Covid-19 por terem desenvolvido anticorpos contra a “spike protein” (S) e o domínio receptor-obrigatório (RBD) do vírus.Como os navios pesqueiros costumam passar longos períodos em alto mar, os navegantes têm sido submetidos a testes para detectar a presença de infectados pelo coronavírus. No dia primeiro de abril, 120 de 122 tripulantes de um desses barcos foram testados por PCR (para saber estavam infectados) e por sorologia (para saber se já contraíram o vírus no passado).Todos os 120 marinheiros não estavam com Covid-19, mas seis deles testaram positivo para a sorologia. Ou seja, 5% dos viajantes haviam sido infectados pelo coronavírus, mas já estavam curados e, portanto, possuíam anticorpos contra a doença. Apenas dois tripulantes não foram submetidos aos testes e, curiosamente, se tornaram peças-chave para a descoberta científica.Após 18 dias de navegação, a tripulação começou a apresentar sintomas da Covid-19. Ao retornarem a um porto para atendimento médico de um dos viajantes, todos os navegantes foram testados, como dita o protocolo. Os resultados foram surpreendentes: 104 das 122 pessoas a bordo (85%) foram contaminadas pelo Sars-Cov-2 e apresentaram infecções pela mesma cepa do vírus.image-from-rawpixel-id-439972-jpeg.jpgTripulantes que já haviam testado positivo para o novo coronavírus voltaram a ser infectados durante a viagem. Foto: RawpixelDentre o grande número de infectados, os resultados dos testes dos seis tripulantes que já haviam sido infectados antes do embarque chamaram a atenção dos cientistas. Três não foram infectados, mas a outra metade testou positivo nos exames PCR. Então, por que eles apresentaram resultados diferentes?O que as pesquisas descobriramIntrigados, os cientistas resolveram investigar os motivos que levaram a conclusões divergentes. Uma das primeiras descobertas foi com o uso do teste da Abbott, que identifica anticorpos para a nucleoproteína (N) do vírus: não infectados apresentaram níveis muito altos de anticorpos antes do embarque, enquanto os outros três variaram entre índices limítrofes e níveis baixos de moléculas defensoras do organismo. Não se sabe, no entanto, se houve reinfecção na viagem ou se o resultado do teste sorológico inicial tratava-se de falso positivo.Uma segunda revelação foi constada após os pesquisadores segmentarem os anticorpos de todos os seus tripulantes, isso porque, embora esse mesmo grupo tivesse apresentado ‘combatentes naturais’ para a nucleoproteína (N), tais moléculas não impediriam a entrada do vírus na célula. Dois testes sorológicos apontaram que a metade do grupo sem reincidência da Covid-19 também tinham anticorpos contra a “spike protein” (S) e contra o domínio receptor-obrigatório (RBD), e portanto não foram infectados novamente. Os outros três marinheiros que foram contaminados não possuíam esses dois tipos de anticorpos.coronavirus-4833754_192007128d8ab759628c.jpgInfectados podem desenvolver anticorpos que inibem a entrada do vírus nas células. Foto: PixabayPara comprovar a tese de que os anticorpos seriam responsáveis pela imunidade contra o coronavírus, os cientistas realizaram mais dois ensaios. Novamente foi confirmado que os anticorpos bloquearam a entrada do vírus na célula. A probabilidade desse evento ter ocorrido ao acaso foi muito baixa, apenas de 0,2%. A descoberta pode ser outro grande passo para o combate contra o vírus que assola o mundo. Caso os dados sejam confirmados e os testes validados, pesquisas segmentadas detectando a presença de anticorpos N e S poderão auxiliar a ciência na identificação de pessoas imunes ao vírus. Além disso, a comprovação de anticorpos contra o coronavírus pode agilizar a criação de vacinas e otimizar seus níveis de eficácia. Via: Estadão 



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