Depois de a Justiça de São Paulo ter homologado o pedido de recuperação judicial da Odebrecht e de mais 11 empresas do grupo, o conglomerado poderá começar a pensar novamente no que fazer com a Braskem, o principal ativo do grupo para “fazer dinheiro”, como diz um conhecedor da companhia.
A empresa espera ganhar fôlego com a operação da gigante, mas depende de como se comportará a Petrobras, detentora de 47% do capital votante da gigante petroquímica. Há ainda o fantasma do gigantesco passivo ambiental enfrentado pela empresa em Alagoas, onde alguns bairros afundaram por conta da exploração de sal-gema.
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No início do mês, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, revelou o desejo de acelerar o processo de venda das ações da estatal. “Estamos discutindo com o nosso sócio Odebrecht um novo acordo de acionistas para permitir que a companhia converta ações preferenciais em ordinárias, para depois ser capaz de vender no mercado de capitais. Espero que estejamos prontos em seis meses. Estamos acelerando as negociações para resolver o problema em Alagoas”, disse Castello Branco.
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