De carro incendiário a dedo decepado, os maiores desastres das montadoras

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Até um carro (ou uma nova tecnologia) chegar às concessionárias, o caminho é longo: milhões em investimentos, bilhões de horas trabalhadas e anos de desenvolvimento até chegar ao produto final, com o objetivo único de encantar o consumidor e se tornar um grande sucesso de vendas. Só que não. Há vezes em que o que era para ser sucesso vira desastre. Seja Fiat, Volkswagen ou Chevrolet, nenhuma fabricante escapa. A Exame reúne abaixo alguns dos maiores desastres da indústria automobilística brasileira:

Tipo incendiário
O ano era 1996 e o Tipo era o modelo mais vendido da Fiat no Brasil. Até que a montadora convocou um recall de 155 mil unidades para trocar a mangueira de pressão que levava o fluído da direção hidráulica. O motivo? O carro pegava fogo parado. Estacionado. A fabricante italiana admitiu a falha, que manchou a reputação do modelo recém-nacionalizado. E, para piorar, há relatos de que o recall não resolveu o problema e o Tipo continuava pegando fogo. À época, uma associação de vítimas do incêndio foi criada –  a Associação de Consumidores de Automóveis e Vítimas de Incêndio do Tipo (Avitipo) – e entrou com uma ação civil pública na Justiça. Duas décadas depois, conseguiu indenização para consumidores prejudicados pela Fiat.

Stilo roda solta
Um defeito crônico no cubo de roda do hatch Stilo causou graves acidentes, pois as rodas traseiras do modelo se soltavam com o carro em movimento. Apesar de a montadora negar o defeito, a Fiat foi multada em R$ 3 milhões e obrigada a trocar todos os cubos de rodas do modelo a partir de 2004 e teve de produzir um vídeo alertando sobre a importância dos recalls, pois se negava a realizá-lo e colocava em risco a saúde e a segurança dos clientes. Foram relatados cerca de 30 acidentes envolvendo o problema com veículos fabricados entre 2004 a 2008.

Armadilha do Fox
Alguns proprietários do Fox perderam parte do dedo ao tentar ampliar ou diminuir o espaço do porta-malas. O acidente acontecia quando o usuário puxava uma pequena alça flexível que ficava presa a uma argola de metal na parte inferior do encosto do banco traseiro. Ao ajustar o dedo na argola, o mecanismo acionava uma mola, prendendo assim o dedo do usuário. Alguns consumidores tiveram dedos mutilados após manusear a peça, e a Volkswagen fez um recall após determinação do Ministério da Justiça, em 2008.

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O dieselgate da Volkswagen
Um escândalo envolvendo a montadora alemã revelou que um dispositivo manipulava o resultado das emissões de poluentes em automóveis com motores a diesel. O escândalo mundial, que ganhou o nome de “Dieselgate”, envolveu veículos fabricados entre 2009 e 2015 –quando a fraude foi denunciada e admitida pela Volkswagen. Os carros saíam de fábrica emitindo mais poluentes do que o permitido por lei, mas um software fazia os números serem maquiados e parecerem menores do que o real.

Desde 2015, a fraude custou à Volkswagen 30 bilhões de euros em multas, compensações e custos legais. Além dos donos dos carros, investidores também afirmam ter sofrido perdas, pois o preço das ações caiu mais de 50% após o escândalo. No Brasil, o único veículo a diesel vendido pela Volkswagen envolvido no escândalo é a picape Amarok. Ao menos 17 mil unidades do modelo tinham a fraude no sistema.

Airbags Mortais
A japonesa Takata, que fornece airbags para grandes montadoras no mundo, está envolvida no maior recall de segurança automotiva da história.  Um defeito no insuflador – uma espécie de caixa metálica que abriga o gás que faz a bolsa de ar inflar, resultou em  24 mortes. Destas, 16 foram nos Estados Unidos, onde mais de 250 feridos também já foram contabilizados. Estima-se que 70 milhões de veículos foram convocados para recall só nos EUA devido a falhas nos airbags da Takata que, se declarou culpada, e foi obrigada a pagar cerca de US$ 1 bilhão à Justiça americana, dos quais US$ 125 milhões serão utilizados para auxiliar feridos.

A falha, que gera trincas no suflador causando forte explosão com estilhaços de metal contra os ocupantes, foi comparada a ferimentos de facadas. No Brasil, a Honda confirmou uma morte por ferimentos relacionados ao airbag mortal e 39 ocorrências de rompimento do insuflador do equipamento. Além da Honda, outras marcas convocaram recalls para troca do equipamento no país.

Onix em chamas
Em novembro de 2019, a Chevrolet anunciou um recall nos modelos Onix Plus devido a dois incêndios “misteriosos”. Dois meses antes, em setembro, um veículo pegou fogo enquanto era manobrado no pátio da fábrica em Gravataí (RS). Depois, um outro pegou fogo no Maranhão uma semana após o proprietário retirá-lo da concessionária. Uma falha no software de gerenciamento do motor foi a justificativa da montadora para o recall, que gerou até a suspensão de vendas do modelo.

Bônus: gafe ao vivo
Nem na pandemia as montadoras escapam de vexames. Em março, a Chevrolet lançou a nova geração da Tracker durante uma live na internet. E, como todas as transmissões ao vivo estão suscetíveis a erros ou gafes, os executivos da Chevrolet não conseguiram abrir a tampa do porta-malas do SUV. Durante mais de um minuto, eles tentaram de todas as formas (inclusive com a chave) abrir o compartimento. Sem sucesso, desistiram e deram sequência à apresentação do modelo.

A Volkswagen não perdeu tempo e foi às redes sociais para fazer piada com a situação, dizendo que no Tiguan Allspace o compartimento pode ser aberto passando o pé embaixo do para-choque traseiro. A GM respondeu, dizendo que a capacidade do porta-malas da Tracker é maior do que a do rival VW T-Cross.

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