Da hiperconexão à hipocarência: o paradoxo do nosso tempo

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adolescente-de-vista-frontal-sendo-vitima-de-cyberbullying Da hiperconexão à hipocarência: o paradoxo do nosso tempo

Vivemos na era da hiperconexão digital mas também na era da hipocarência relacional. Contraditoriamente, nunca estivemos tão conectados por tecnologia e tão desconectados uns dos outros em profundidade e presença. A ciência já deu um nome a esse fenômeno: epidemia da solidão.

Em 2025, a OMS reconheceu oficialmente a solidão como uma ameaça global à saúde pública. Dados indicam que 1 em cada 6 pessoas no mundo se sente solitária, cerca de 25% da população adulta. Esse é um dos sintomas mais visíveis de uma era que idolatra a produtividade, mas negligência a convivência.

O paradoxo é alarmante: quanto mais aumentamos nossa capacidade de conexão tecnológica, mais rarefeita se torna a qualidade dos nossos vínculos. É aqui que entra a dimensão menos debatida da nossa saúde: a saúde social. Ela é o alicerce que sustenta todas as outras formas de bem-estar. Não se trata da quantidade de interações, mas da qualidade das conexões, da nossa capacidade de formar vínculos significativos e sentir que pertencemos.

Defensora desse conceito, a cientista social Kasley Killam, esteve no Brasil e lançou recentemente seu livro “Saúde social: A arte e a ciência da conexão humana”, no qual ela nos convida a fortalecer nossos músculos sociais e nos alerta: “As conexões em redes sociais são calorias vazias.” A provocação é poderosa: a tecnologia precisa ser redesenhada para promover relacionamentos e não apenas interações.

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À medida que reconhecemos o valor das conexões genuínas, uma nova economia começa a emergir. Veremos o surgimento de academias e personal trainers dedicados ao fortalecimento de habilidades relacionais, programas corporativos focados em pertencimento e até prescrições médicas que incluem o convívio como forma de cura. Na indústria da saúde, o conceito de prescrição social já foi testado em países como Reino Unido e Canadá.

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Em tempos de IA, penso que cuidar de nossos vínculos humanos será mais do que empatia, será uma vantagem competitiva. Então, como seria se priorizássemos a saúde social tanto quanto priorizamos metas e indicadores?

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