Crivella suspende aulas nas escolas municipais por causa do temporal

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RIO — As aulas da rede municipal de ensino foram suspensas nesta terça-feira. Por causa da
chuva
, o prefeito Marcelo Crivella decidiu deixar os 650 mil alunos da rede em casa, antecipando o feriado escolar que acontece todo mês de abril. Foram mais de 150mm acumulados em 4 horas de chuva na Zona Sul.

— As crianças dos dois turnos não terão aula, nem pela manhã nem a tarde. Na verdade, todo mês de abril acontece o Centro de Estudos, onde professores e diretores se reúnem para realizar planejamento. Então, decidimos antecipar este feriado para esta terça-feira — disse o prefeito, que não chegou a decretar ponto facultativo para o funcionalismo público.

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Crivella admitiu que o temporal não era esperado.

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— Não esperávamos que no outono tivesse uma chuva de precipitação tão forte, nos pegou desprevenidos de certa forma. 

A Avenida Niemeyer, que foi novamente atingida por deslizamento de terra, segue interditada. Outra parte da ciclovia Tim Maia caiu. Crivella acredita que a via estará liberada até o fim da manhã. Segundo o prefeito, pelo menos 7 mil homens da prefeitura estão nas ruas tentando solucionar os problemas causados pela enxurrada. A orientação é que os trabalhadores deixem o carro em casa nesta terça-feira.

— A ideia é que as pessoas não saiam de casa de carro, que utilizem transporte público. Caminhões da Light e RioLuz devem estar ainda interrompendo algumas ruas que permanecem sem luz. Se a gente puder diminuir o numero de automóveis e andar no transportes coletivo, vai ser melhor — pediu o prefeito.

Sobre a ciclovia, ele diz que, enquanto não acontece obra, há risco.

— Enquanto a obra da encosta da Niemeyer não terminar, corremos o risco de ter, infelizmente, trechos da ciclovia atingidos e desabados.

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Crivella chegou ao Centro de Operações Rio, no Estácio, por volta das 22h. Ele estava na Ilha do Governador e não enfrentou muitos problemas para chegar ao local. No gabinete de crise do COR, ele está reunido com os secretários da Casa Civil, de Educação, Ordem Pública e Conservação, além de representantes da Comlurb, Rio Águas, Cet-Rio e o chefe do Centro de Operações. 

— Vamos  ficar aqui a madrugada toda, de vigília, eu e todos os secretários para que a gente possa monitorar a cidade, tomar todas as medidas cabíveis.



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