Coronavírus: montadoras correm risco de ficar sem peças, diz Anfavea

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O setor automotivo vive um período turbulento. Cancelamento do Salão do Automóvel, que estava previsto para ocorrer em novembro, queda na produção de quase 21% em fevereiro e, ainda por cima, o coronavírus

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, diz que a epidemia pode impactar o fornecimento de auto-peças vindas da China e de países afetados e que poderia abalar a cadeia das montadoras brasileiras, mas que por enquanto a produção no Brasil se mantém inalterada.

A China é o maior fornecedor de autopeças do Brasil e foi responsável por 13% do total de 13,2 bilhões de dólares que foram importados em 2019. Outros países afetados pela epidemia, como Japão e Coreia do Sul, também são grandes fornecedores de autopeças, responsáveis por 8% e 7% das importações, respectivamente.

Pela complexidade da cadeia de suprimentos, mesmo um fornecedor de um país não tão afetado pelo coronavírus pode depender da China ou outra região impactada para certas peças.

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No entanto, a produção no Brasil se mantém inalterada por enquanto. 

Como o tempo de transporte das peças é de oito a dez semanas, o país mantém um estoque que por enquanto tem suportado as linhas de produção. O setor recebeu peças de diversos navios em dezembro e janeiro. “Em tese temos estoque para continuar produzindo nas próximas semanas”, diz Moraes em coletiva de imprensa, que também foi transmitida pela internet.

Mesmo assim, o setor pode enfrentar turbulências. “Tem risco de parada de produção no final de março ou em abril? Existe. Mas estamos monitorando caso a caso e alternativas estão sendo consideradas”, afirma.

A Anfavea está monitorando a situação do setor do lado dos fornecedores de autopeças. Entre as opções está o transporte aéreo para antecipar algum lote de autopeças, ajuste de mix de produção e mudança na velocidade da linha de produção.

A produção de veículos no Brasil caiu 20,8% em fevereiro ante igual mês do ano passado, informou nesta sexta-feira, 6, a Anfavea. Foram 204,2 mil unidades produzidas no segundo mês do ano, em soma que considera os segmentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O volume, contudo, se comparado a janeiro, apresenta alta de 6,5%.

Já em relação ao Salão do Automóvel, que aconteceria em novembro em São Paulo, no caso o vilão não é o coronavírus, mas o alto investimento que as empresas precisam desembolsar em locação e montagem de estandes, além de contratação de pessoal.

A venda de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus novos subiu 1,2% em fevereiro, de acordo com a Fenabrave, a associação das concessionárias. Foram emplacadas 200.987 unidades, contra 198.634 do mesmo período de 2019. Em relação a janeiro, o aumento foi de 3,89%.

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