Como o calor extremo afeta nosso cérebro e agrava doenças neurológicas

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Como o calor extremo afeta nosso cérebro e agrava doenças neurológicas
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Com o agravamento das ondas de calor causadas pelas mudanças climáticas, cientistas estão cada vez mais preocupados com os impactos do calor extremo sobre o funcionamento do cérebro humano.

Um artigo da BBC destaca casos como o de Jake, diagnosticado com Síndrome de Dravet, mostram como temperaturas elevadas podem desencadear convulsões graves.

Essa condição, assim como outras doenças neurológicas como epilepsia, esclerose múltipla, AVC, demência e enxaqueca, tende a se agravar em climas mais quentes.

Pesquisadores relacionam aumento de surtos neurológicos a verões mais quentes e prolongados – Imagem: Pheelings media / Shutterstock.com

Ondas de calor já causam mortes neurológicas

  • O neurologista Sanjay Sisodiya, do University College London, alerta que muitos desses efeitos já são visíveis, com aumento de internações e mortes neurológicas durante ondas de calor.
  • O calor afeta o cérebro de forma ampla: prejudica a regulação da temperatura corporal, afeta neurotransmissores e pode comprometer a função cognitiva, o sono e o humor.
  • Medicamentos usados em doenças neurológicas e psiquiátricas também podem tornar o corpo mais vulnerável à insolação.
  • Em pessoas com demência ou transtornos cognitivos, o risco é ampliado por dificuldades de adaptação e autocuidado.

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Mudanças climáticas já afetam sono, humor, memória e aumentam riscos de doenças neurológicas – Imagem: Ed Connor / Shutterstock.com

Calor excessivo com múltiplos impactos negativos no cérebro

Estudos indicam que as temperaturas extremas estão associadas ao aumento de partos prematuros, o que pode afetar o neurodesenvolvimento de bebês, além de favorecer a disseminação de vírus neurotóxicos transmitidos por mosquitos, como o zika.

A barreira protetora do cérebro também pode se tornar mais permeável com o calor, elevando o risco de infecções.

Embora ainda haja muitas incógnitas — como a temperatura crítica para danos cerebrais ou o papel da genética na sensibilidade ao calor —, cientistas defendem ações urgentes para proteger os grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças, grávidas e populações de baixa renda.

Como disse o Secretário-Geral da ONU, António Guterres: “A era da ebulição global chegou.” E com ela, uma nova era de riscos para o cérebro humano também se inicia — a era do cérebro quente.

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Calor intenso altera funcionamento do cérebro e pode ser fatal (Imagem: SOLDATOOFF/Shutterstock)

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