Combinação de vacinas pode oferecer mais flexibilidade na imunização global

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Várias fórmulas contra a Covid-19 já estão prontas para uso, muitas aguardando liberação de agências reguladoras e outras buscando formas de aumentar sua produção para atender à demanda – que vem de todos os lados. Então, os pesquisadores tiveram uma ideia: testar a combinação de vacinas diferentes e avaliar os efeitos causados.

Isso não chega a ser novidade: a intercambialidade de vacinas é comum. Só que, antes de aplicar imunizantes de laboratórios distintos nas populações, é preciso estudar os efeitos e as reações adversas que eles podem causar. E isso não foi possível até agora, já que o mundo está no meio de uma pandemia.

Uma equipe do Consórcio Nacional de Avaliação do Programa de Imunização (National Immunisation Schedule Evaluation Consortium) do Reino Unido decidiu reunir 800 voluntários, com idade superior a 50 anos, para um ensaio que pretende verificar as respostas imunológicas obtidas quando os pacientes recebem as vacinas contra a Covid-19 da Pfizer e da AstraZeneca em doses alternadas. Os participantes do estudo serão acompanhados por 13 meses.

No momento, o Reino Unido usa ambas as fórmulas para imunizar sua população. Os pacientes que não estiverem no estudo vão continuar a receber duas aplicações do mesmo fabricante com intervalo de 12 semanas entre elas – por enquanto, só os voluntários passarão pelos testes dos efeitos da combinação de vacinas.

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Serão avaliadas as possíveis respostas imunológicas quando aplicada uma dose inicial da vacina da Pfizer seguida de um reforço da AstraZeneca, bem como o contrário. Os intervalos de aplicação serão de 4 e 12 semanas e a previsão é obter os primeiros dados em junho.

Matthew Snape, professor associado de pediatria e vacinologia na Universidade de Oxford, diz que o estudo vai trazer informações vitais para a vacinação. “Se mostrarmos que as vacinas são intercambiáveis, além de tornar o processo mais flexível, teremos pistas sobre como aumentar a proteção contra novas cepas.”

Mistura de vacinas

No fim de dezembro, Alexander Gintsburg, ministro da Saúde da Rússia e presidente do Instituto Gamaleya, anunciou que uma cooperação entre o Gamaleya e a AstraZeneca permitiu testar a possibilidade de misturar as duas vacinas. Assim, um preparado do imunizante da AstraZeneca foi adicionado à fórmula russa Sputnik V.

Segundo Gintsburg, a substância obtida pode proteger contra a infecção causada pelo novo coronavírus por até dois anos. A explicação é que a fórmula resultante da mistura pode ajudar o organismo a memorizar melhor os estímulos de proteção. Com isso, o paciente ficaria imune por muito mais tempo.

Fonte: Gov.uk

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