No centro da Via Láctea existe algo que intriga os cientistas há anos: uma fratura em um formato de cobra. Agora, astrônomos acreditam ter descoberto o que provocou essa fratura com incríveis 230 anos-luz de extensão.
Segundo pesquisadores, um pulsar – uma estrela de nêutrons em rápida rotação – teria colidido com o filamento em alta velocidade.
A descoberta, divulgada recentemente pela NASA e publicada na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, combina dados do observatório espacial Chandra, do radiotelescópio sul-africano MeerKAT e do Very Large Array, nos Estados Unidos.
Colisão provocou mais do que fratura na Via Láctea
- Oficialmente chamada de G359.13142-0.20005, essa estrutura é uma das mais longas e brilhantes da região central da Via Láctea.
- Imagens de raio-x indicam que um pulsar, remanescente de uma supernova, teria atravessado o filamento a mais de 1 milhão de km/h, provocando a rachadura.
- Além da fratura visível, os cientistas notaram alterações no sinal de rádio e no campo magnético local, efeitos possivelmente causados pela passagem do pulsar.
O que são os filamentos da Via Láctea, e por que esse é especial?
Filamentos como a “cobra” são estruturas gigantescas e brilhantes visíveis em ondas de rádio, localizadas ao redor do centro da galáxia. Elas são formadas por partículas que se movem por meio de campos magnéticos paralelos, criando padrões luminosos.
![[Tags] blancoValidada-1024x640 Cientistas descobrem o que provocou a fratura em formato de cobra na Via Láctea](https://olhardigital.com.br/wp-content/uploads/2025/03/blancoValidada-1024x640.jpg)
Apesar de existirem dezenas dessas formações, ainda não se sabe ao certo por que algumas são mais longas ou mais brilhantes que outras.
“A cobra” chamou atenção por seu comprimento e intensidade, além de exibir uma fratura notável que intrigava os cientistas.
Ao sobrepor dados dos observatórios Chandra, MeerKAT e VLA, os astrônomos perceberam que bem no local da quebra havia uma fonte de emissão intensa: um pulsar extremamente veloz.
Leia também:
- Antimatéria: o que é e por que esse conceito fascina o mundo?
- Qual a ligação entre supernovas e extinções na Terra?
- O travesseiro da Nasa foi inventado para astronautas?
“Essa descoberta mostra como até mesmo uma estrela morta pode sacudir a estrutura da galáxia”, afirmou a equipe da NASA em comunicado.
Como o pulsar causou o impacto
Segundo o site Mashable, estrelas de nêutrons como essa se formam após explosões de supernova e são conhecidas por seus campos magnéticos intensos e altíssima densidade.
![[Tags] blancoValidada-1024x640 Cientistas descobrem o que provocou a fratura em formato de cobra na Via Láctea](https://olhardigital.com.br/wp-content/uploads/2024/04/pulsar-1024x610.jpg)
O pulsar em questão gira rapidamente, emitindo radiação como um farol cósmico. A colisão teria distorcido o campo magnético da “cobra” e criado um rastro de partículas aceleradas, como elétrons e pósitrons, que também seriam responsáveis pela emissão extra de raios-x na região.
Os cientistas estimam que esse pulsar esteja se deslocando entre 1 milhão e 2 milhões de milhas por hora. Mesmo após a explosão que o originou, ele continua provocando efeitos notáveis nas estruturas ao seu redor – como no caso desse filamento galáctico.
O post Cientistas descobrem o que provocou a fratura em formato de cobra na Via Láctea apareceu primeiro em Olhar Digital.
Fonte do Artigo
Tags:
#tecnologia #tecnologias #technology #tecnolog #iphone #informatica #tech #design #samsung #internet #apple #smartphone #seguranca #venezuela #celular #celulares #inovar #qualidade #software #empresas #cursos #engenharia #industria #marketing #ti #tecnoblog #veja #olhardigital #mundodigital #inteligenciaartificial #criar site #criar site curitiba #wiysolutions