Nesta terça-feira (12), o cientista chinês Hongjin Tan se declarou culpado de interceptar segredos comerciais de uma empresa de petróleo nos Estados Unidos. O cidadão de 35 anos, que era funcionário da companhia e residente legal no país, foi acusado de roubar uma tecnologia de baterias de última geração, com valor de mercado superior a US$ 1 bilhão.
Tan foi preso em dezembro de 2018, por roubo, transmissão e posse não autorizadas de um segredo comercial. De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, Tan confessou os crimes ao Tribunal Distrital dos Estados Unidos no Distrito Norte de Oklahoma.
O promotor americano Trent Shores alerta para a existência de “espiões industriais” como Hongjin Tan em busca de segredos comerciais dos Estados Unidos. “A agressão econômica da China representa uma ameaça para as indústrias emergentes de alta tecnologia do país”, afirma. O vice-procurador-geral de Segurança Nacional, John Demers, segue a mesma linha: “A declaração de culpa de Tan dá uma imagem mais ampla do roubo de propriedade intelectual dos EUA pela China”.
Antes da prisão, Tan trabalhava como cientista associado da empresa petroleira desde junho de 2017. Apesar de a Justiça manter em segredo o nome da companhia, o perfil de Hongjin Tan no LinkedIn indica que ele era cientista da equipe de tecnologias disruptivas da Phillips 66.
Fonte: Jornal NH
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