Pesquisadores da Coreia do Sul e dos EUA estão desenvolvendo um sistema que controla células neuronais a partir de um pequeno implante cerebral conectado via bluetooth a um smartphone. Por meio do dispositivo, foi possível liberar medicamentos e expor as células à uma quantidade determinada de luz, a fim de modificar suas atividades.
A tecnologia, ainda em fase inicial, poderá ser usada futuramente no tratamento — quem sabe na cura — de doenças como Alzheimer e Parkinson.
Os testes, feitos em ratos, utilizaram uma sonda com espessura semelhante a um fio de cabelo. Isso permitiu o fornecimento de níveis controlados de substâncias aos implantes cerebrais dos roedores.
Além de neurocientistas, a pesquisa, que durou três anos, envolveu engenheiros e designers. Para eles, a inovação poderá ser usada em estudos farmacológicos para a criação de substâncias terapêuticas para dor, vícios e problemas emocionais.
Jae-Woong Jeong, professor de engenharia da Universidade KAIST, na Coreia do Sul afirmou que “Esse dispositivo revolucionário é fruto de design eletrônico avançado e engenharia em escala micro e nano”. E completou, “Estamos interessados em desenvolver mais essa tecnologia para fazer implantes cerebrais em aplicações clínicas”.
Via: Revista Galileu
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