Segundo ele, sua prisão ocorreu devido a um complô de executivos da Nissan que temiam uma possível fusão com a Renault
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Estadão Conteúdo
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9 abr 2019, 06h07
Tóquio — O executivo brasileiro Carlos Ghosn divulgou mensagem em vídeo nesta terça-feira, 9, alegando ser inocente das acusações que vem sofrendo desde o ano passado e que suas ações foram “distorcidas” para que ele parecesse ganancioso.
O ex-presidente da Nissan e da Renault pretendia falar em coletiva de imprensa no próximo dia 11, mas sua prisão em Tóquio na semana passada – a quarta desde novembro último – impediu seus planos.
A mensagem foi gravada um dia antes da prisão de Ghosn, ocorrida na quinta-feira (04), uma vez que ele já esperava ser detido depois de acompanhar o noticiário japonês.
Segundo Ghosn, sua prisão ocorreu devido a um complô de executivos da Nissan que temiam uma possível fusão da montadora japonesa com a Renault. No vídeo, ele afirma que esses executivos fizeram um “jogo muito sujo”.
A Nissan respondeu que Ghosn é o único responsável por sua prisão.
Ghosn é acusado de uma série de irregularidades, incluindo a de ter declarado, por vários anos, renda menor do que recebia na Nissan.
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