Campeões de bilheteria salvam salas de cinema da Netflix

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A indústria do cinema adora azarões. A menos que se seja a Netflix.

Netflix, Apple e Amazon Prime Video estão abalando o negócio de salas de cinema e viraram alvo de críticas e lamentações dos participantes da CinemaCon, uma convenção que reúne 3.700 donos de salas, executivos de cinema e jornalistas de 80 países em Las Vegas a partir desta segunda-feira.

Os serviços de streaming de vídeo dificultam a vida desse pessoal e tiveram tanto sucesso que ameaçam os direitos exclusivos das salas de exibir filmes nos primeiros meses de lançamento.

Desde 2014, a receita global com streaming cresce a uma taxa anual de 28 por cento, enquanto as bilheterias aumentam 3 por cento, segundo a Bloomberg Intelligence. Nos EUA, o número de pessoas que usam streaming é maior do que o número de assinantes de TV a cabo. E os americanos passam mais da metade do tempo de mídia em alguma plataforma digital, de acordo com a associação do setor (Motion Picture Association of America).

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Campeões de bilheteria ajudam os cinemas, pelo menos por ora. Os estúdios fazem superproduções para tirar até os mais preguiçosos do sofá para assistir filmes em telas gigantescas. E quanto maior a tela, melhor.

“Ano recorde”

“Para a Imax, acho que será um ano recorde’’, disse o presidente Rich Gelfond. “As superproduções que estão sendo feitas, nossa área de atuação em nível global, estão entre as mais atraentes que vi nos meus 25 anos de Imax.”

O burburinho gerado por personagens como os Vingadores, Buzz Lightyear, Homem-Aranha, Godzilla e Kylo Ren – que estarão nas telonas neste ano, junto como Simba e Nala, Coringa e o palhaço Pennywise — é apenas temporário. Os estúdios pararam de brincadeira com os serviços de streaming. Walt Disney, Comcast e AT&T (que comprou a Warner Bros) vão concorrer com a Apple.

A fabricante do iPhone anunciou no mês passado que recrutou o cineasta Steven Spielberg e a apresentadora de TV Oprah Winfrey para fazer propaganda do serviço de streaming que será lançado ainda neste ano.

A janela

A verdadeira luta pela sobrevivência das salas de cinema será travada na chamada “janela’’ — o direito exclusivo das salas de exibir os filmes por três meses antes de serem liberados para as pessoas assistirem em casa.

O próprio Spielberg entrou no debate e há relatos de que ele quer mudar as regras do Oscar para considerar somente filmes que passam um bom tempo nas telonas. A reação veio depois do filme Roma, da Netflix, ter levado três estatuetas, embora tenha ficado poucas semanas em cartaz. A questão ainda não foi resolvida.

Alguns afirmam que o estreitamento da janela é inevitável, o que ameaça a renda das salas com a venda de pipoca, doces e refrigerantes.

Jogada da Disney

“É apenas questão de tempo”, disse Steve Mosko, presidente da Village Roadshow Entertainment Group. “Quem observa Disney e Warner vê claramente o futuro.’’

Após uma onda de aquisições, existem agora duas grandes redes de salas de cinema nos EUA, a AMC e a Cinemark. O crescimento do setor acontece para valer é na China, que deve superar os EUA como maior fonte de bilheteria.

Os estúdios também estão fazendo fusões e demitindo gente sabe fazer a mágica do cinema. Com a popularidade de empresas como a Netflix, não há mais espaço para seis grandes estúdios.

A WarnerMedia, agora braço de entretenimento da operadora de telefonia AT&T, anunciou uma série de aquisições. A Lions Gate Entertainment, que fez Jogos Vorazes, já teve duas rodadas de demissões.

Milhares de pessoas devem perder o emprego após a Disney ter comprado a 20th Century Fox e outros ativos por US$ 71 bilhões no ano passado.



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