Braskem terá impacto trimestral de até US$ 40 milhões com mina de Alagoas

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O fechamento da mina de sal-gema da Braskem em Maceió, Alagoas, trará impactos importantes de 30 milhões a 40 milhões de dólares por trimestre, informou nesta quinta-feira, 08, Fernando Musa, presidente da empresa.

“Por enquanto, temos interesse em operar de forma desintegrada em Alagoas, ou seja, comprando matéria-prima que não estamos conseguindo produzir. Com isso, estimamos uma redução da rentabilidade do negócio, mas estamos trabalhando para otimizar esses custos”, disse o executivo em teleconferência com jornalistas.

A Braskem anunciou o fechamento da mina de sal-gema – utilizado como matéria-prima para a produção de plástico – em junho deste ano, conforme antecipado por EXAME, por entender que não há “mais licença social para operar” no local, após cerca de 500 famílias terem sido removidas de suas casas devido a fissuras que atingem, inclusive, as ruas de três bairros da capital alagoana. A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) emitiu relatório concluindo que a atividade minerária da Braskem é a responsável pelas rachaduras, mas a empresa afirma que é cedo para tirar tais conclusões.

Hoje, das três operações da companhia em Alagoas, apenas a planta de PVC está operando com matéria-prima (dicloroetano) importada. Musa destacou que a unidade de cloro-soda pode voltar a operar se o sal for trazido de outra região, mas para tanto será necessário estruturar a logística e adaptar a fábrica que receberá o produto. “Vamos trabalhar alternativas de extração do sal em outros lugares.”

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A companhia chegou a aventar a possibilidade de extrair sal-gema em minas de outros estados, mas Musa salientou que essa não é a prioridade atualmente. Ele também reforçou que ainda não há expectativas de provisões referentes ao descomissionamento da mina de sal-gema em Alagoas.

Balanço trimestral

A Braskem divulgou na noite desta quarta-feira, 07, balanço financeiro referente ao segundo trimestre do ano. No período, a companhia reportou lucro líquido de 129 milhões de reais, queda de  76% na comparação anual, resultado impactado principalmente por um cenário mais desafiador no mercado de resinas.

A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou 1,6 bilhão de reais, queda de 49% sobre igual período do ano passado.

A petroquímica anunciou ainda que vai reduzir em 100 milhões de dólares a previsão de investimentos para 2019, para 887 milhões de dólares. “O Brasil apresentou um pequeno crescimento da demanda de resinas, mas as dificuldades na indústria petroquímica global persistem em todos os mercados em que atuamos. As nossas margens e a dos concorrentes têm sido pressionadas”, justificou Musa.

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