Brasileiros começam a ganhar destaque no beisebol internacional

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Sulivan Ribeiro é um jovem de 15 anos, natural do Paraná. Descoberto por olheiros, mudou- se para São Paulo em busca do sonho de virar um esportista profissional. Até aí, a história não tem muito de novo, certo? A diferença é que o rapaz de ombros largos e 1,95 metro de altura não treina para ser futebolista. Seu objetivo e o de mais 39 jovens que moram, estudam e treinam com ele em Ibiúna é ir para os Estados Unidos jogar beisebol.

Ali, a 70 quilômetros da capital, funciona desde 2017 uma academia oficial da Major League Baseball (MLB). O projeto, bancado pela principal liga americana do esporte e pela Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol, pretende peneirar talentos sul-americanos e levá-los para competir no exterior. Ribeiro é um dos quinze bolsistas do projeto e deve embarcar em outubro a fim de fazer seus primeiros testes. “No começo, foi difícil ficar longe da família. Agora, meu objetivo é conseguir jogar na MLB”, diz. O restante é formado por atletas aspirantes, igualmente testados, que pagam cerca de 2 000 reais por mês para estar ali.

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Academia MLB: centro de treinamento oficial da liga americana em IbiúnaVeja SP

A estrutura, única da marca em todo o mundo, tem ajudado o país a crescer na modalidade, ainda pouco popular por aqui, mas que conta com iniciativas como a criação de espaços de treinamento, como a Arena Beisebol, no Tatuapé. Hoje, são vinte atletas brasileiros contratados por times americanos do mais alto nível e seis que acumulam jogos na liga principal. Isso porque, depois de impressionarem os olheiros de uma equipe e conseguirem assinar um contrato, os jogadores precisam passar por sete divisões inferiores — o que leva, em média, sete anos — até chegar à MLB.

No caso de prodígios, como Eric Pardinho, esse período de espera pode diminuir. Natural de Lucélia, no interior do estado, o jovem de 18 anos foi considerado uma das 100 maiores promessas do esporte neste ano. Em 2017, quando assinou seu primeiro contrato com a equipe Toronto Blue Jays, recebeu um bônus de 1,5 milhão de dólares. “A expectativa é que eu chegue ao time principal no fim do ano que vem ou em 2021”, afirma.

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Quarenta jovens vivem e praticam o esporte em busca de uma oportunidadeVeja SP

Atualmente, a grande referência do nosso país lá fora é Yan Gomes, natural de Mogi das Cruzes, que veste as cores do Washington Nationals e embolsa 7 milhões de dólares por ano. No entanto, o atleta vive nos EUA desde os 12 anos, tendo passado por um processo de seleção diferente do restante dos brasileiros. Paulo Orlando, paulistano de 33 anos, é o único que já conseguiu levantar o Commissioner’s Trophy (título da MLB). Ele começou a jogar aos 11 anos, na capital, mas tratou o esporte como hobby. Conciliou- o, inclusive, com a prática de atletismo, modalidade em que se destacava.

Quando, aos 19 anos, um olheiro cubano o levou para fazer testes na República Dominicana, Paulo largou tudo para vestir a luva marrom. Atuou nas ligas inferiores entre 2006 e 2014, até se firmar no Kansas City Royals, da MLB, em 2015. Importante para a franquia, recebeu salário de 500 000 dólares anuais, até que foi dispensado após uma série de lesões. Agora, disputará uma liga secundária pela equipe mexicana Yaquis de Obregón, em busca de um novo contrato na elite do esporte. Caminho parecido viveu André Rienzo. Natural de Atibaia, ele começou a jogar por diversão e levou sete anos para alcançar a liga principal. Ficou lá de 2013 a 2015. “O mais difícil não é chegar à MLB, e sim se manter lá”, avisa.

Cara, crachá

Gerações de jogadores brasileiros que brilham na modalidade

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André Rienzo, 31
Origem: Atibaia, São Paulo
Carreira: MLB (Chicago White Sox, Miami Marlins, San Diego Padres)

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Eric Pardinho, 18
Origem: Lucélia, São Paulo
Carreira: contratado pelo Toronto Blue Jays em 2017, por 1,5 milhão de dólares

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Yan Gomes, 32
Origem: Mogi das Cruzes, São Paulo
Carreira: MLB (Toronto Blue Jays, Cleveland Indians, Washington Nationals)

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Sulivan Ribeiro, 15
Origem: Colorado, Paraná
Carreira: grande promessa nacional, pode se transferir para os EUA em 2020

Publicado em VEJA SÃO PAULO de 11 de setembro de 2019, edição nº 2651.



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