Brasil se aproxima dos EUA em iniciativa contra 5G da China

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20201111095706_860_645_-_keith_krach_no_ministerio_das_relacoes_exteriores Brasil se aproxima dos EUA em iniciativa contra 5G da China
O Itamaraty anunciou na terça-feira (10) que apoia os princípios do Clean Network, programa dos EUA para promover um ambiente seguro no âmbito do 5G. Na prática, o movimento afasta o Brasil da Huawei, gigante chinesa de telecomunicações que tem sido alvo de críticas e sanções pela Casa Branca.O apoio foi expresso ao lado do subsecretário para Crescimento Econômico, Energia e Meio Ambiente do Departamento de Estado dos EUA, Keith Krach, que visita o Brasil esta semana. Desde que o Clean Network foi anunciado, em agosto, ele aproveita encontros com autoridades internacionais para buscar apoio à iniciativa.Em Brasília, Krach trata também de áreas como comércio, investimentos, meio ambiente, cooperação espacial e mineração, além de assuntos estratégicos para o governo brasileiro, como a entrada do país na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). ReproduçãoMinistro Ernesto Araújo, do Ministério das Relações Exteriores, em reunião com o subsecretário de Estado dos EUA, Keith Krach. Foto: Gustavo Magalhães/MREO que é Clean Network?O programa Clean Network tem motivações específicas. Comentando a presença do americano no Brasil, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, comemorou a recusa brasileira à China em entrevista coletiva na terça-feira.”Nós temos agora quase 50 nações que fazem parte do que chamamos de Clean Network, que se negaram a comprar infraestrutura de telecomunicações chinesa”, disse. “Recebi notícias de última hora que o governo do Brasil apoia os princípios do programa, e estou confiante de que iremos assinar um memorando de entendimento no futuro próximo. Quero agradecer ao Brasil e a seus líderes por isso”.Após meses de restrições, banimentos e denúncias de espionagem, o Clean Network é a formalização da tentativa americana de conter a influência da China nas telecomunicações. A iniciativa é fundamentada em seis diretrizes previstas no site do governo americano, e todas citam o país asiático ou suas empresas de tecnologia. ReproduçãoMike Pompeo, secretário de Estado dos EUA, anunciando as diretrizes do Clean Network em agosto. Imagem: Reprodução/Departamento de Estado Clean PathComo o nome sugere, estabelece um “caminho limpo” para o tráfego da rede 5G nas instalações diplomáticas dos Estados Unidos. A determinação é que não seja utilizado nenhum equipamento de transmissão, controle, computação ou armazenamento de fornecedores “não confiáveis”, incluindo Huawei e ZTE, que, de acordo com o Departamento de Estado americano, são “braços do Partido Comunista Chinês”.Clean AppsO Departamento de Estado sugere que a Huawei estaria se apoiando nas inovações e reputação de empresas americanas para oferecer serviços a seus clientes. Por isso, proíbe que fabricantes “não confiáveis” de smartphones disponibilizem apps dos EUA para download.A diretriz define ainda que desenvolvedores americanos removam seus aplicativos da loja da Huawei para garantir que não façam parceria com um “violador dos direitos humanos”.Clean StoreMesma ideia do Clean Apps, mas na direção contrária. Aplicativos chineses também devem ser removidos das lojas dos EUA. De acordo com o programa, “os apps da República Popular da China ameaçam a privacidade, proliferam vírus, censuram conteúdo e espalham propaganda e desinformação”.Clean CableEstabelece que os cabos submarinos que conectam os Estados Unidos à internet global não sejam “subvertidos para coleta de inteligência pela China”.Clean CarrierProíbe que operadoras chinesas se conectem às redes de telecomunicações americanas, uma vez que isso representaria “perigo para a segurança nacional” dos Estados Unidos. Clean CloudDefine que as nuvens utilizadas para armazenar informações confidenciais e propriedade intelectual, incluindo pesquisas com vacinas contra Covid-19, sejam provenientes de empresas “confiáveis”. Isso exclui os sistemas da Alibaba, Baidu, China Mobile, China Telecom e Tencent.      Fonte: O Globo 



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