Brasil participa de grupo de vacinas da OMS

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Hoje são dez as candidatas a vacina contra covid-19 que já estão na fase de testes clínicos em humanos. Isso quer dizer que, em alguns meses, podemos ter uma fórmula pronta para imunização.

Uma vez que o medicamento seja, de fato, considerado adequado, o que acontece? O Grupo Estratégico Internacional de Experts em Vacinas e Vacinação, o Sage, da Organização Mundial da Saúde, é o responsável por definir as diretrizes de uso dessas fórmulas: como e onde elas serão aplicadas, por exemplo.

E o Brasil tem uma representante no Sage. É Cristiana Toscano, professora do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da Universidade Federal de Goiás. Cristiana é infectologista e atua na área de imunização há 20 anos.

Em geral, essas definições ocorrem quando já se tem uma vacina pronta para uso. No caso da covid-19, os cientistas decidiram fazer essa avaliação simultaneamente. Para isso, o grupo da OMS vai se reunir semanalmente.

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A eventual aprovação de uma vacina ainda pode demorar pelo menos quatro meses. E Cristiana lembra que, quando considerado o processo todo, deve levar ainda entre 10 e 12 meses para que a vacinação comece efetivamente no mundo. Isso se pelo menos uma das atuais candidatas realmente funcionar.

Com tantas candidatas já avançando na fase clínica, é possível que várias vacinas diferentes sejam aprovadas ao mesmo tempo.

Com o desenvolvimento da vacina mais adiantado em alguns países, o Sage quer evitar que outras nações sejam prejudicadas. Cristiana lembra que, em outras pandemias, isso já ocorreu: foi o caso, por exemplo, da pandemia de H1N1, em que a imunização não chegou a todos ao mesmo tempo.

Outra preocupação do Sage é que o acesso à vacina contra o novo coronavírus não seja limitado por fatores financeiros. Ou seja, um cidadão não pode ter preferência sobre outro só porque pode pagar para receber a vacina.

O Brasil tem pesquisadores empenhados em desenvolver uma vacina nacional para a covid-19. Segundo a especialista, isso é essencial para o país, independentemente de quando essa fórmula ficará pronta. Essa independência pode ser estratégica em momentos de pandemia.

Paralelamente a isso, participamos de iniciativas internacionais. A vacina que está em desenvolvimento na Universidade de Oxford, por exemplo, será testada em 2 mil brasileiros ainda em junho. Ter testes clínicos de vacinas estrangeiras no Brasil é essencial para que os brasileiros tenham acesso à fórmula se ela for bem-sucedida.



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