Pela primeira vez desde março, quando a Covid-19 provocou a necessária paralisação das atividades, o Brasil registrou mais admissões do que demissões em um mês. Em julho, foram abertas 1.043.650 vagas formais de emprego, enquanto 912.640 pessoas amargaram demissões — um saldo positivo, portanto, em 131.010 vagas, mostrando que, de fato, na crise econômica decorrente da pandemia, o pior ficou para trás. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério da Economia. No acumulado do ano, percebe-se a gravidade da doença para a criação de vagas no país. Entre janeiro e julho, o país fechou mais de 1 milhão de vagas. Atingido em cheio pela crise, o setor de serviços foi o mais prejudicado no ano, com saldo negativo em 536.492 postos de trabalho.
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