A luta do Botafogo contra o risco de rebaixamento tende a se estender até a última rodada. Isso porque o clube até tenta, mas não consegue se desvencilhar da zona de perigo. Se a vitória contra o Avaí melhorou o ânimo do clube, a derrota por 1 a 0 para o Athletico, na noite deste domingo, na Arena da Baixada, pelo Campeonato Brasileiro, foi um choque de realidade. Não pelo placar, até magro diante do domínio paranaense, mas por como foram os 90 minutos.
— Temos oscilado dentro das partidas. Não é só fora de casa, mas dentro também. Jogamos um período bem e depois desligamos. São detalhes que batemos na tecla faz tempo e não conseguimos sanar. Temos que fazer a nossa parte e seguir em frente— declarou o meia João Paulo.
A realidade é que, em 2019, enfrentar este Athletico fora de casa passa longe de ser algo animador. Para o Botafogo, menos ainda. Mesmo que os paranaenses estejam de férias após conquistar a Copa do Brasil, a diferença de qualidade entre as equipes é gritante e se reflete dentro de campo. Enquanto um lado tinha ciência de tudo o que precisava fazer, o outro jogava por uma bola regido pela mais completa desorganização.
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Foram necessários longos 43 minutos para que o Botafogo finalizasse pela primeira vez contra a meta do goleiro Léo, em lance nem tão perigoso assim. Antes disso, a sensação era de que o Athletico poderia abrir o placar a qualquer momento.
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Por exemplo, quando Marcelo Cirino desperdiçou uma cobrança de pênalti após Igor Cássio cortar o cruzamento com o braço. Ou quando Khellven exigiu uma excelente defesa de Diego Cavalieri após cobrança de falta na primeira etapa.
Entre os motivos que causaram esse domínio, se destacava a falta de velocidade da equipe alvinegra. Se a ideia era jogar no contra-ataque, tamanha lentidão matava qualquer ideia criada por Alberto Valentim, que também não se ajudou ao colocar Diego Souza em campo. Situação que não passou impune no placar.
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Quando, enfim, o Athletico marcou com Thonny Anderson — que aproveitou a luxuosa colaboração de Cavalieri — , a posse de bola da equipe paranaense já estava na casa dos 70%.
Poderia ser ainda pior se o gol marcado por Thiago Heleno, que aproveitou a cobrança de escanteio de Camacho, não tivesse sido anulado pelo VAR devido ao impedimento de Cirino na conclusão da jogada. Nem mesmo a ajuda da tecnologia serviu para mudar o ânimo do Botafogo.
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Se há algo a destacar, nos prendamos com a lucidez de João Paulo, que se destaca mesmo quando parece jogar sozinho, e a qualidade de Rhuan, que entrou no segundo tempo e conseguiu dar algum trabalho à defesa athleticana. Pequenos pontos de luz em meio a escuridão de criatividade da equipe de Alberto Valentim.
No fim, Diego Souza ainda desperdiçou uma chance clara no último minuto para aumentar o drama alvinegro na Arena da Baixada.
O resultado permite que o Botafogo durma na 14ª colocação com 36 pontos, mas a situação só não ficou pior pois a maioria dos concorrentes diretos tropeçaram. Mesmo que o Cruzeiro vença hoje, o Alvinegro não entrará na zona de rebaixamento devido ao empate do Fluminense, no último sábado. Porém, ainda é preciso mais se o clube quiser permanecer na Série A.
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