Bolsa opera em queda e dólar sobe a R$ 4,21 com tensão sobre coronavírus

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O temor que o avanço do coronavírus desacelere a economia chinesa faz com que o Ibovespa, principal índice acionário do país, opere em queda nesta segunda-feira, 22, acompanhando os mercados mundiais. Por volta das 11h10, o indice caía 2,28%, aos 115.576  pontos. A preocupação também reflete no dólar comercial, negociado a 4,21 reais, alta de 0,73%.

O número de mortos pela doença subiu para 81 nesta segunda-feira. Para tentar conter a disseminação do virus, o governo estendeu o feriado do Ano Novo Lunar até o dia 2 de fevereiro, com isso, grandes empresas estão fechadas. Em Xangai, muitas fábricas fecharam às portas e estão temporariamente paradas por instrução do governo local. O período de paralisação deve durar até pelo menos 10 de fevereiro.

O número total de casos confirmados na China aumentou cerca de 30%, para 2.744, mas alguns especialistas suspeitam que o número de pessoas infectadas seja muito maior. O vírus já se espalhou para mais de 10 países, incluindo Estados Unidos, França, Austrália e Cingapura. O índice Nikkei (Japão) teve a maior queda em cinco meses, caindo 2,03%, refletindo as preocupações com o coronavírus. O Dax, na Alemanha, apresentou queda de 2,49%.

Segundo o Pablo Spyer, diretor da Mirae Asset, a preocupação dos mercado é com as consequências das medidas no Produto Interno Bruto (PIB) chinês. “As determinações do governo com proibição de viagens, fechamento de áreas que são focos do vírus e cancelamento das festividades do Ano Novo geram preocupação nos investidores que a economia global pode desacelerar, já que a segunda maior economia do mundo está parada”.

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Além da preocupação com o coronavirus e o impacto na produtividade chinesa, os mercados também reagiram mal a diminuição da confiança de empresários alemães. Segundo dados divulgados nesta segunda-feira, o índice de clima de negócios no país caiu de 96,3 para 95,9 em janeiro. “De um lado temos a segunda maior economia do mundo afetada por um vírus, de outro, a maior economia europeia com dados ruins”. 

Nos mercados internacionais, a aversão a risco impulsionava o dólar contra boa parte das divisas arriscadas, como iene chinês, dólar australiano, peso mexicano, lira turca e rand sul-africano. Contra uma cesta de moedas, a divisa dos EUA operava perto da estabilidade, enquanto recuava ante o iene japonês, considerado aposta segura.

 



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