Boeing atualizará software de controle de voo do 737 MAX antes de abril

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Nova York – A fabricante de aviões Boeing atualizará o software de controle de voo das suas aeronaves modelo 737 MAX para “fazê-las ainda mais seguras” antes do mês de abril, prazo limite que a autoridade de aviação dos Estados Unidos (FAA, em inglês) previu para impor sua aplicação mediante uma legislação.

A Boeing publicou um comunicado por causa do seu avião 737 MAX 8 que caiu no domingo na Etiópia, no qual indica que começou a desenvolver uma melhoria do software junto à FAA após o acidente da Lion Air na Indonésia em outubro de 2018, que a aplicará na sua frota “nas próximas semanas” e estará concluída antes de abril.

O software “inclui atualizações à lei de controle de voos, às telas do piloto, os manuais operacionais e o treino da tripulação sobre o Sistema de Aumento de Caraterísticas de Manobras (MCAS)”, e incorpora especificamente informações do ângulo “de ataque”, afirma a empresa.

O ângulo de ataque de um avião é o ângulo formado pela asa com a direção do ar que incide sobre ela e é um parâmetro que influi na capacidade do avião de se manter no ar.

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“A lei de controle de voo melhorado incorpora informações do ângulo de ataque, limita ordens de corte do estabilizador em resposta a uma leitura errônea do ângulo de ataque, e dá um limite à ordem de estabilização para reter a autoridade de elevação”, explica a Boeing.

A fabricante radicada em Chicago (Illinois) diz estar trabalhando “lado a lado” com a FAA no desenvolvimento, planejamento e certificação da atualização do software, que será aplicada “na frota dos 737 MAX nas próximas semanas” e que além disso se baseia nas avaliações dos usuários.

“A FAA prevê exigir esta atualização de software mediante uma ‘Direção de Aeronavegabilidade’ em abril no mais tardar. Trabalhamos com a FAA no desenvolvimento desta melhoria de software”, explica a empresa, que lembra que a autoridade americana “não ordenou nenhuma outra ação, por enquanto”.

A Boeing, que na nota se refere sobretudo ao acidente indonésio e cita o etíope no último parágrafo, insiste que o modelo de aeronave em questão “é seguro, e foi projetado, construído e apoiado” pelos seus “capacitados funcionários, que fazem o seu trabalho com a maior integridade”.

Além disso, explica que a lei de controle de voos MCAS, colocada a toda prova, foi implementada nos aviões para melhorar seu uso e sua tendência a se inclinar em ângulos de ataque elevados, e “não controla a aeronave em um voo normal, “mas melhora o comportamento do avião” em condições operativas “não normais”.

A fabricante acrescenta que o manual de operações da tripulação do 737 MAX inclui um processo para tramitar “com segurança” o “caso pouco provável de chegarem dados errôneos de um sensor do ângulo de ataque”, mas o piloto pode utilizar medidas eletrônicas ou manuais.

“Além disso, pode ser controlado usando o processo existente de estabilização que está reforçado no Boletim Manual de Operações apresentadas em 6 de novembro de 2018”, aponta.

A Boeing expressou suas condolências às vítimas do voo da Ethiopian Airlines e lembrou que uma equipe técnica está no local do acidente para dar assistência sob a direção das autoridades etíopes e americanas.



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