Bancos, B3 e rodízio: as incertezas do megaferiado na capital de SP

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A cidade de São Paulo terá um megaferiado de cinco dias nesta semana, entre os dias 20 e 24 de maio. O objetivo é aumentar a taxa de isolamento na capital, em uma estratégia de reduzir a propagação do novo coronavírus.

No decreto assinado nesta manhã pelo prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), ficaram transferidos os feriados de Corpus Christi (11 de junho) e da Consciência Negra (20 de novembro) para a próxima quarta-feira, 20, e quinta-feira, 21. A sexta-feira, 22, será de ponto facultativo.

Há, ainda, um projeto em âmbito estadual para antecipar o feriado da Revolução Constitucionalista (09 de julho) para a segunda-feira, 25. A Assembleia Legislativa afirmou que deve decidir sobre a proposta do governo até quinta-feira, 21.

Em coletiva no Palácio dos Bandeirantes, o secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann, alertou para a necessidade de ficar em casa. “O feriado não é de lazer. Não é para ir para a praia, parques, tem que usar máscara e tem que ficar em casa”.

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O que vai funcionar?

Ainda há incertezas sobre o que abre o que fecha neste dia. Por conta da pandemia do novo coronavírus, maioria dos serviços presenciais, como Poupatempo e Detran, já está suspenso. Mas serviços como o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) ainda não sabem se vão abrir.

No decreto municipal, há estabelecido apenas que o feriado não se aplica “às unidades de saúde, segurança urbana, assistência social e do serviço funerário, além de outras unidades cujas atividades não possam sofrer solução de continuidade”.

O mercado financeiro e os bancos vão operar?

A proposta está em discussão na B3. Em nota, a B3 afirmou que “está dialogando com as autoridades, diretamente e através de entidades de mercado, buscando minimizar os eventuais impactos negativos da legislação nos mercados financeiro e de capitais”.

Em uma carta enviada ao governador João Doria, dez entidades, entre elas a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e a B3, pedem para os que os feriados bancários referentes às datas sejam mantidos em seus dias originais caso o governo de fato antecipe os feriados.

Os órgãos afirmam que a “decretação súbita e imprevista” de feriados levanta problemas, “alguns incontornáveis”, de natureza social, operacional e jurídica. Um deles seria o fechamento de agências bancárias em meio ao pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 prestado pelo governo federal. O pagamento da segunda parcela foi iniciado na segunda-feira, 18.

Um posicionamento oficial da Febraban, no entanto, só será divulgado após definição do Banco Central se deve haver funcionamento ou não. Nesta tarde, o Sindicato dos Bancários fará uma reunião para cobrar dos bancos uma resposta sobre adesão.

Em entrevista à CNN, Covas afirmou que, se bancos quiserem manter funcionamento normal durante os feriados, “basta pagar seus funcionários por isso”.

Como será o rodízio na capital?

Em feriados tradicionais, o esquema de rodízio costuma ser suspenso. Neste caso, os veículos com placa final 5, 6, 7 e 8 podem circular sem restrição.

No entanto, a Companhia de Engenharia e Tráfego (CET) ainda não deliberou sobre o tema, segundo informou o órgão à reportagem. As medidas serão anunciadas ainda hoje.



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