Atriz Emma Thompson participa de ato contra mudanças climáticas em Londres: ‘Estamos em apuros’

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LONDRES — A atriz Emma Thompson se juntou a ato contra mudanças climáticas, nesta sexta-feira, no centro de Londres. Ao lado dos ativistas, ela leu uma poesia que exaltava as bênçãos naturais da Terra, em manifestação que causou paralisações no trânsito da capital britânica e foi organizada pelo grupo Extinction Rebellion, que classificou a ação como um ato não violento de desobediência civil.

O objetivo dos manifestantes é forçar o governo britânico a se comprometer a reduzir a emissão de gases poluentes e sobretudo dar fim ao que chamam de crise climática global.

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A atriz britânica Emma Thompson se juntou aos ativistas em ato contra mudanças climáticas, no centro de Londres. Ela leu um poema exaltando as bênçãos naturais do planeta Terra. Foto: TOLGA AKMEN / AFP

Este é o quinto dia de protestos liderados pelo grupo Extinction Rebellion. Os protestos desta sexta-feira não chegaram a causar transtornos para quem viajava em um dos principais feriados do país, mas autoridades disseram ter detido cerca de 570 pessoas nesta semana.

“Nosso planeta está em apuros”, disse a atriz aos repórteres. “Estamos hoje aqui em uma bolha de lucidez, e fico muito feliz de poder me juntar aos jovens que inspiraram esse movimento novo”, acrescentou Thompson, ganhadora de dois Oscars.

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Ela é uma das várias celebridades que leram poemas exaltando a natureza dentro do barco rosa levado pelos ativistas até Oxford Circus, no centro de Londres.

Os manifestantes fizeram uma corrente humana ao redor da embarcação, que, segundo a polícia, foi afixada ao solo, dificultando muito o trabalho das autoridades para removê-la.

A aparição de Thompson aconteceu depois de um ato próximo ao aeroporto Heathrow, quando uma dúzia de adolescentes, alguns com 13 anos de idade, seguravam cartazes em uma das rodovias próximas com os dizeres: “Seremos a última geração?”

“Temo pelo meu futuro”, afirmou Oscar Idle, 17 anos, à Reuters. “Esse medo me dá coragem para agir. Quero viver numa sociedade que não seja marcada por catástrofes, onde não tenha falta de comida nem tenha incêndios enormes ou furacões. Onde a gente possa viver”, disse.



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