Ascensão das franquias da AFC Leste pode ameaçar dinastia do Patriots

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Você assiste a NFL há mais de 10 anos? Se a resposta for não, então nunca viu uma franquia vencer a divisão leste da conferência americana a não ser New England Patriots. O último foi o Miami Dolphins, de Chad Pennington, em 2008. Na ocasião, a equipe da Flórida já havia quebrado uma sequência de cinco títulos dos comandados de Bill Belichick. Dinastia esta, que foi construída muito por méritos na gestão da franquia, mas também por incompetência dos adversários. No entanto, o ano de 2019 pode ser um divisor de águas para que os outros três times da AFC East mudem esta história.

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O Buffalo Bills é uma equipe que pode surpreender já nesta temporada. Com cerca de 75 milhões de dólares de espaço no teto salarial, a franquia decidiu abrir os bolsos. Para a linha ofensiva, uma das principais carências do time em 2018, o ex-center do Kansas City Chiefs, Mitch Morse, assinou contrato de quatro anos, com valores que ultrapassam os US$ 44 milhões. O atleta sofreu com lesões nas últimas duas temporadas, mas se conseguir se manter saudável será uma ótima aquisição para o time de Buffalo. Além de Morse, o offensive tackle Ty Nsekhe, que vinha fazendo um sólido trabalho protegendo quarterbacks em Washington, também foi contratado.

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Para ajudar o jogo aéreo do segundo anista Josh Allen, outras peças interessantes também foram adquiridas nesta free agency. Após se frustrar com o não de Antonio Brown, a equipe foi atrás de John Brown, do Baltimore Ravens. O recebedor fez uma excelente metade de temporada no ano passado com Joe Flacco, mas perdeu espaço quando Lamar Jackson assumiu a titularidade, e terminou a temporada com 41 recepções para 715 jardas, além de cinco touchdowns. A equipe ainda contratou o slot receiver Cole Beasley, do Dallas Cowboys. E o tight end Tyler Kroft, que estava no Cincinnati Bengals, será mais uma opção de passe para o camisa 17. No backfield, o veterano running back Frank Gore chega para formar boa dupla com LeSean McCoy.

A defesa, uma das melhores da liga em 2018, continua forte para a temporada. O Bills foi o segundo time da NFL com menos jardas cedidas (apenas 294.1 yd por jogo) atrás apenas de Baltimore. Não satisfeito, a equipe ainda trouxe Kevin Johnson e E.J. Gaines para a secundária, além de Maurice Alexander, ex-Seahawks, e o recém-anunciado Eli Harold, pass rusher que estava em Detroit. Com um elenco base interessante, a equipe de Buffalo precisa fazer um bom draft para começar a incomodar a franquia da Nova Inglaterra. O time tem a nona escolha da primeira rodada e um playmaker para o ataque pode ser a melhor opção. Lembrando que A.J. Brown, recebedor de Ole Miss, visitou o Bills no início do mês.

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O New York Jets seguiu a mesma linha do rival de estado e investiu pesado logo no início da free agency. O quarterback Sam Darnold também entra em seu segundo ano com um ataque reformulado. Mesmo sem jogar durante toda a temporada de 2018, não há como negar que a contratação de Le’Veon Bell empolga e muito o lado verde de Nova Iorque. Considerado o melhor running back dos últimos anos, o ex-atleta do Pittsburgh Steelers chega para mudar a cara do ataque. O Jets trouxe ainda os WRs Jamison Crowder e Josh Bellamy, que se juntam a Robby Anderson e Quincy Enunwa, oferecendo mais opções aéreas para o camisa 14.

Para o sistema defensivo, o novo head coach da equipe, Adam Gase, também ganhou um nome de peso. O LB C.J. Mosley, atleta que estava no Baltimore Ravens, assinou por US$ 85 milhões em cinco anos de contrato. Ele se junta a Avery Williamson, Leonard Williams, Henry Anderson e Jordan Jenkins no agressivo front seven de New York. Ainda assim, o Jets deve draftar, logo na terceira escolha da primeira rodada, mais um jogador para colocar medo em qualquer quarterback. Minha aposta vai para o EDGE de Kentucky, Josh Allen.

Se Gase segue os passos do treinador de Buffalo, Sean McDermott, seu ex-time Miami Dolphins decidiu remar para o outro lado. Diferente de Bills e Jets, que apostaram em jovens lançadores no último draft, a equipe da Flórida resolveu trocar seu QB Ryan Tannehill para Tennessee e pegou outro medalhão, Ryan Fitzpatrick, por duas temporadas.

Assim, o recrutamento desta temporada se torna fundamental para a franquia comandada por Brian Flores. A equipe deve se estruturar em algumas posições necessitadas, como a de defensive end, principalmente após as saídas de Cameron Wake e Robert Quinn. Ou apostar em algum quarterback novato, que ganharia experiência ao lado de Fitzpatrick. Pensando que Kyler Murray deve ser a escolha número um, de Arizona, sobrariam Daniel Jones, Drew Lock e Dwayne Haskins. Os dois primeiros não valem a décima terceira escolha. E para ter o novato de Ohio State, o Dolphins precisa subir posições com uma troca. Vamos esperar para ver se haverá negócio por Haskins. De qualquer forma, a movimentação do time de Miami deve ser interessante nas próximas semanas.

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Brian Flores, Chris Grier e cia também foram muito mais modestos na free agency que os rivais. Além do carismático QB de Harvard, a equipe trouxe os ex-jogadores de New England, TE Dwayne Allen e CB Eric Rowe. A grande expectativa da franquia para os próximos anos acaba se tornando o próprio técnico. Flores encantou a todos em 2018, quando era treinador de linebackers do Patriots. Encarregado de chamar as jogadas defensivas, o jovem comandante de 38 anos foi se mostrando pra lá de criativo ao longo da temporada. E terminou com um show pra cima de uma das maiores mentes ofensivas dos últimos anos em pleno Super Bowl. Resta esperar pra ver o que mais Flores aprendeu com Bill Belichick em Foxborough e como vai colocar em prática.

O Patriots, por sua vez, utiliza-se das mesmas armas que viraram a cara da franquia. Com uma capacidade insana de repor jogador, a equipe segue a política de ser responsável financeiramente. Nesta janela de transferência, New England trocou nomes considerados fundamentais para o sexto título de Super Bowl, como o tackle Trent Brown, para o Raiders, e o defensive end Trey Flowers, para o Lions. O DE Michael Bennett chega para ser um substituto à altura de Flowers.

Tom Brady, por outro lado, entra nesta temporada com 42 anos e infelizmente para os fãs de NFL, não vai aguentar para sempre. Será que o time de Robert Kraft e Bill Belichick vai conseguir encontrar mais um franchise quarterback como em um passe de mágica ou vão sofrer para obter o substituto ideal do jogador mais vitorioso da história da liga? Ainda é cedo para afirmar, mas uma coisa é certa: os rivais estão empenhados em virar a página desta história que já dura muitos anos. E o Patriots precisa agir se quiser manter este desequilíbrio dentro da divisão.

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