Após três décadas, American Airlines suspende voos para a Venezuela indefinidamente

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WASHINGTON – A companhia aérea American Airlines anunciou nesta quinta-feira a suspensão por tempo indeterminado de seus voos para a Venezuela em meio à grave crise que o país atravessa, mas prometeu restaurar o serviço quando as condições estiverem melhores.

A empresa se soma a uma lista cada vez maior de companhias aéreas que interromperam os voos ao país. As americanas United Airlines e Delta e a colombiana Avianca suspenderam as atividades em 2017; a alemã Lufthansa e a americana Dynamic, em 2016; e Air Canada, Aeroméxico, Alitalia, Tiara e Gol, entre 2014 e 2015. A maioria das que continuam proíbe que suas tripulações pernoitem na Venezuela.

“A American Airlines tomou a difícil decisão de suspender indefinidamente o serviço para a Venezuela”, disse a empresa, que em 15 de março anunciou o cancelamento dos serviços em face de preocupações com a segurança no país.

A companhia aérea, que tinha dois voos por semana para Caracas e um para Maracaibo, todos a partir de Miami, suspendeu o serviço depois que o sindicato dos pilotos recomendou aos seus membros que não voassem para a Venezuela.

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O país está no nível mais alto da escala de alerta para avisos de viagem do Departamento de Estado, que recomenda “Não viajar”. Os Estados Unidos, que reconheceram o líder opositor Juan Guaidó como presidente interino, retiraram todo o pessoal da embaixada e não está fornecendo serviço consular.

“A American está orgulhosa de nossos mais de 30 anos de serviço no país e estamos comprometidos a trabalhar em conjunto com nossos membros, líderes sindicais e outros atores importantes para restaurar os voos quando as condições forem corretas”, disse a empresa.

A companhia aérea informou que está trabalhando “para reduzir o impacto” em suas equipes e nos consumidores.

Venezuela está politicamente dividida entre o governo de Nicolas Maduro e de Guaidó, presidente da Assembleia Nacional e reconhecido como presidente interino do país por 50 países. Está mergulhada em uma crise econômica sem precedentes com hiperinflação e escassez severa, além de registrar altos índices de violência.

 



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