Android e Windows também foram alvos de hackers de iPhones

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O ataque aos iPhones revelado pelo Google na semana passada foi mais amplo do que se pensava. Várias fontes com conhecimento da situação disseram que o sistema operacional Android e os PCs com o Microsoft Windows também foram alvo de uma campanha que buscava infectar os computadores e smartphones de usuários da etnia muçulmana Uigur, da China.

Essa comunidade há muito tempo é alvo do governo chinês, em particular na região de Xinjiang, onde a vigilância é generalizada, algo que faz parte de um esforço mais recente para reprimir a comunidade muçulmana minoritária. No ano passado Pequim deteve mais de um milhão de Uigures em campos de concentração, segundo um comitê de direitos humanos da ONU.

Segundo fontes que falaram sob condição de anonimato, aparelhos com Windows ou Android foram atacados através dos mesmos sites usados para infectar os iPhones.

O fato de que sistemas Android e do Windows foram afetados é um sinal de que os hackers fizeram parte de um amplo esforço de dois anos que foi além dos aparelhos da Apple e infectou muitos mais vítimas do que se suspeitava. Uma fonte sugeriu que os ataques foram atualizados com o tempo para diferentes sistemas operacionais, à medida que o uso de tecnologia pela comunidade Uigur mudava. Android e Windows ainda são os sistemas operacionais mais usados no mundo e permanecem alvos de hackers.

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“O Google Project Zero foi muito específico em seu blog dizendo que os ataques recentemente divulgados exploravam falhas exclusivas do iPhone e não revelou informações semelhantes a nós”, disse um porta-voz da Microsoft. “A Microsoft tem um forte compromisso em investigar problemas de segurança relatados e, se novas informações forem divulgadas, tomaremos as medidas apropriadas conforme necessário para ajudar a manter os clientes protegidos”.

A Apple ainda não fez nenhuma declaração sobre os ataques e nem comentou sobre os últimos acontecimentos. O Google disse a ela em fevereiro quais sites foram alvo, de acordo com uma fonte, mas ninguém ainda nomeou quais sites específicos de interesse dos Uigur foram usados para inserir código malicioso nos iPhones.

Via: Forbes



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