Amazônia: “Brasil pode salvar a floresta ou destruí-la”, diz The Economist

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São Paulo – O mundo está preocupado com o futuro da maior floresta tropical da Terra e da qual depende o equilíbrio ambiental do Planeta. Promessa de liberação de áreas protegidas da Amazônia para a mineração, esvaziamento do Ministério do Meio Ambiente ataques às ações de fiscalização do Ibama e de órgãos de monitoramento do desmatamento, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), entre outras ações que especialistas chamam de desmonte da agenda ambiental brasileira formam os ponteiros de um “relógio da morte”, segundo a revista britânica The Economist.

Em sua edição de agosto, o tradicional periódico britânico sentencia: “Brasil pode salvar Amazônia ou destruí-la”. A segunda opção é mais provável dado o risco de colapso ecológico associado às políticas do atual governo para a região. Desde que Bolsonaro assumiu o cargo em janeiro, as árvores estão desaparecendo a uma taxa equivalente a “duas vezes a área de Manhattan (EUA)” por semana, destaca a revista. Dados do Inpe divulgados nesta quinta-feira mostram uma escalada de 40% no desmatamento entre 1.º de agosto de 2018 a 31 de julho deste ano, no comparativo com o mesmo período do ano anterior.

O texto lembra que, apesar de grandiosa, a floresta amazônica possui um equilíbrio delicado e cada vez mais ameaçado. A Amazônia desempenha um papel crucial no sistema climático global, na regulação das chuvas e na exportação de serviços ambientais para regiões distantes. Por isso, argumenta a revista, o que acontece naquele vasto e verde mundo de água e floresta diz respeito ao mundo inteiro e não apenas ao Brasil, como afirmou Bolsonaro recentemente. 

Diante do avanço da motosserra, o periódico britânico defende um boicote mundial à soja e carne produzidas em terras ilegalmente exploradas da região. Também sugere que os parceiros comerciais do Brasil cobrem políticas comprometidas com a preservação da Amazônia. E vai além, exortando os brasileiros, “abençoados com um patrimônio planetário único, cujo valor é intrínseco e sustentador da vida”, a evitar uma “catástrofe desnecessária” na região.

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A revista diz que o desmatamento não é um preço a ser pago pelo desenvolvimento e contesta o discurso governamental de que as políticas ambientais atrasam o progresso do Brasil. De fato, a produção brasileira de soja e carne bovina subiu entre 2004 e 2012, quando a derrubada de florestas diminuiu em 80%.

Ao contrário, a degradação da floresta pode vitimar a fortaleza econômica da agricultura brasileira, com fenômenos climáticos extremos, à exemplo da seca de 2015 que levou os agricultores de milho no estado de Mato Grosso a perderam dois terços da colheita. “Por todas estas razões, o mundo deveria deixar claro ao senhor Bolsonaro que não tolerará seu vandalismo”, crava a revista. 



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