Amazon faz 25 anos: no próximo ciclo, meta é prever um infarto

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Foi em 5 de julho de 1994 que um ex-funcionário de um fundo de investimentos que havia acabado de largar o emprego abriu oficialmente uma loja online de livros em sua garagem em Seattle, nos Estados Unidos. Vinte e cinco anos depois, a Amazon, fundada pelo engenheiro Jeffrey Preston Bezos, é uma empresa de 1 trilhão de dólares que vende de livros a compras de supermercado, além de assistentes digitais e softwares.

Um dos maiores méritos de Bezos — aos 55 anos, um dos homens mais ricos do mundo, com patrimônio de 121 bilhões de dólares — foi antever o sucesso dos serviços via internet numa época em que apenas 0,45% do mundo tinha acesso à rede.

Nos últimos 25 anos, a Amazon (que deveria ter se chamado Cadabra segundo o primeiro nome criado por Bezos) teve marcos como a abertura de capital (em 1997), começar a vender roupas (em 2002), lançar o serviço de assinatura Prime (2005), o leitor digital Kindle, grande responsável por popularizar os e-books (2007), e a assistente via inteligência artificial Alexa (em 2014).

No Brasil, a Amazon chegou em 2012, primeiro com o Kindle e vendendo apenas livros. Neste ano, abriu seu primeiro centro de distribuição na América do Sul, em Cajamar (SP), e começou a oferecer outras categorias de produtos. A operação por aqui ainda é pequena, mas as varejistas nacionais se preparam para o dia em que a Amazon decidir chegar com todo seu poder de fogo. Nesta edição de EXAME sobre os planos de expansão do varejista brasileiro Magazine Luiza, a Amazon Brasil afirmou que pretende, por ora, apenas aumentar a oferta de produtos nas categorias que já oferece por aqui.  Apesar do poderio do Magalu, a brasileira faturou em 2018 cerca de 4 bilhões de dólares (15 bilhões de reais), nada comparado aos 233 bilhões de dólares da Amazon no mundo.

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Para o futuro, a Amazon tende a ir além do comércio eletrônico e continuar investindo em serviços de tecnologia e inteligência artificial. Com usuários comprando tudo pela Amazon e fazendo tarefas em casa por meio da Alexa, a coleta cada vez maior de dados e a integração com a internet das coisas também deve ser uma tendência na empresa de Bezos (nesta semana, a empresa afirmou que a Alexa será em breve capaz de prever quando alguém está prestes a ter um infarto). Na corrida pelo varejo e pela tecnologia, a companhia também terá concorrência que vão de outras varejistas, como a americana Walmart e a chinesa Alibaba, a empresas de tecnologia, como Google e Microsoft.

O fato é que a Amazon planeja ir muito além do comércio eletrônico para, assim como Bezos fez em 1994, novamente antecipar os produtos e serviços que a humanidade usará daqui a outros 25 anos.



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