De acordo com um documento regulatório divulgado nesta sexta-feira (2), a Alphabet, empresa controladora do Google, cortou sua participação na Crowdstrike antes da interrupção global no mês passado, desencadeada por uma atualização de software.
A divulgação do documento vem em um momento que a empresa de segurança cibernética sofre as consequências financeiras da falha, com queda de ações e valor de mercado. Acionista também iniciaram um processo contra a empresa.
Apagão cibernético da CrowdStrike: o que aconteceu?
- Uma falha em um dos sistemas de segurança da CrowdStrike causou um apagão global em julho;
- O incidente provocou um caos global, afetando diversos setores importantes, como aviação, bancos, comunicações e até mesas de negociações;
- A pane global afetou a Microsoft e, consequentemente, o Windows, devido a uma falha ligada ao sistema CrowdStrike Falcon;
- O CrowdStrike Falcon Sensor é uma ferramenta de segurança — foi o primeiro produto lançado pela CrowdStrike, em 2013, com foco corporativo;
- A interrupção ocorreu porque a plataforma avançada continha uma falha que forçava os computadores que executavam o sistema operacional Windows da Microsoft a travar e exibir a chamada tela azul da morte;
- O problema foi corrigido no mesmo dia, mas foi alertado que um impacto residual permaneceria por alguns dias até que tudo se restabelecesse.
De acordo com a Reuters, as ações da CrowdStrike, que mais que dobraram em 2023, caíram mais de 35% desde a paralisação, levando a uma perda de mais de US$ 20 bilhões em valor de mercado.
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Não apenas acionistas, companhias aéreas também buscam ressarcimento após o incidente. A Delta Air Lines, uma das principais companhias aéreas dos Estados Unidos, disse que a interrupção global levou a mais de 2.200 cancelamentos de voos em 19 de julho e mais de 6 mil voos desde então.
A Delta contratou um escritório de advocacia e também buscará indenização da Microsoft, conforme relatou a CNBC.
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