Foi emitido um anúncio de segurança conjunto sobre uma gangue cubana especializada em ransomware. Eles arrecadaram mais de US$ 60 milhões apenas em resgates em 2022, depois de violar mais de 100 vítimas ao redor do mundo.
Estas informações foram anunciadas pelo FBI e pela CISA, e é o segundo documento emitido em um ano pelo grupo, que já havia divulgado um alerta sobre os cibercrimes que comprometeram dezenas de instituições e empresas nos Estados Unidos.
“Desde o lançamento do Flash do FBI em dezembro de 2021, o número de entidades americanas comprometidas pelo ransomware cubano dobrou, com resgates exigidos e pagos aumentando”, alertaram as duas agências federais, segundo o site Bleeping Computer.
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Dados divulgados pelo FBI mostram que o grupo comprometeu mais de 100 entidades no mundo todo e obteve um lucro de US$ 60 milhões em resgates. Ainda confirmaram que a gangue expandiu suas táticas, técnicas e procedimentos (TTPs) desde o início do ano, com ações veiculadas ao RomCom Remote Access Trojan (RAT) e ao ransomware Industrial Spy.
“O FBI observou que os agentes de ransomware de Cuba continuam visando entidades dos EUA nos seguintes cinco setores críticos de infraestrutura: Serviços Financeiros, Instalações Governamentais, Saúde e Saúde Pública, Fabricação e Tecnologia da Informação”, relatam os agentes.
O que conforta é que, embora a gangue tenha ações criminosas, o ID-Ransomware mostra que estas atividades estão se tornando menos frequentes. Porém, mesmo um ransomware um tanto inativo pode gerar grandes problemas na vida das vítimas.
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Os envios de ransomware são feitos por meio do Hancitor, que permite acesso fácil a redes corporativas previamente comprometidas. Este malware é famoso por descartar informações que parecem estar comprometidas com algum tipo de vírus. Ele acaba sendo entregue aos sistemas das vítimas por meio de e-mails de phishing, credenciais roubadas, explorações do Microsoft Exchange ou ferramentas RDP (Remote Desktop Protocol).
Depois que o contato com os dispositivos infectados da vítima foi estabelecido, os agentes de ameaça usam serviços legítimos do Windows para criptografar arquivos e implantar cargas remotas, usando a extensão “.cuba”.
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