Acusado de matar Marielle, e amigo que guardava fuzis, se tornam réus por posse e comércio ilegal de armas

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RIO – O policial militar reformado, Ronnie Lessa, que está preso acusado de matar Marielle Franco e Anderson Gomes, e o seu amigo, Alexandre Motta, com quem a Polícia Civil encontrou 117 fuzis desmontados em caixas, numa casa no Méier, passarão a responder na Justiça por posse e comércio ilegal de armas, após denúncia do Ministério Público do Rio ser aceita.

Lessa já era tido pelas investigações da Polícia Civil, como suspeito de ser um dos maiores traficantes da cidade. Ele responderá pela posse, armazenamento, ocultação e comercialização ilegal dos fuzis, com o agravo de ser ligado à Polícia Militar.

A Delegacia Especializada em Armas Munições e Explosivos (Desarme) atua em parceria com a Delegacia de Homicídios da Capital, para descobrir a origem das armas de Lessa e Motta. Procurada, a delegacia informou que segue em trabalho de investigação. No mês passado, foi encontrada uma semelhança entre um dos fuzis apreendidos em 2017 no Galeão, pertencente à quadrilha do Senhor das Armas, e os modelos falsificados por Lessa.

Ronnie Lessa foi transferido na última quinta-feira do Complexo de Bangu para o presídio federal de Mossoró, junto com Élcio de Queiroz, apontado como seu cúmplice, e que estaria dirigindo o Cobalt prata utilizado na empreitada que terminou na morte de Marielle e Anderson. Alexandre Motta segue preso em Bangu 1.

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