A primeira impressão que fazem de você é baseada nestes 2 pré-julgamentos

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São Paulo – Entre 80% e 90% da primeira impressão que uma pessoa faz de outra tem base nas respostas que ela, instintivamente, dá a duas questões:

1. Posso confiar nesta pessoa?
2. Posso respeitar as capacidades desta pessoa?

A conclusão da psicóloga da Harvard Business School, Amy Cuddy – e de pesquisadores que a acompanham nessa jornada de dez anos pesquisa sobre primeiras impressões –  foi apresentada recentemente em artigo escrito por Travis Bradberry, no LinkedIn.

“Subconscientemente, você e as pessoas que você conhece estão se perguntando: ‘posso confiar que essa pessoa tem boas intenções comigo?’e ‘essa pessoa é capaz?’”, escreve ele.

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Competência ou confiança: o que pesa mais?

Embora muitos tendam a colocar na competência no topo da hierarquia de valores e virtudes, a pesquisa de Harvard indica que a confiança tem mais peso. É que para a competência ser percebida em um profissional  é preciso, primeiro, que ele se prove confiável, certo?

No ambiente de trabalho, a confiabilidade é percebida pelo que chamamos de profissionalismo. Em entrevista a EXAME, o consultor Eduardo Ferraz  conta que gosta de uma definição do termo ouvida uma vez em uma palestra: “profissionalismo é fazer bem feito o que precisa ser feito, sem ninguém olha, sem ninguém mandar.

A colunista de EXAME, Sofia Esteves afirma que a confiança é a base de qualquer relacionamento. “Falar sobre a importância da confiança nos relacionamentos pode até parecer papo de guru de autoajuda. Porém, acredite, isso também é muito importante no campo do relacionamento corporativo”, escreveu.

No texto do LinkedIn, Bradberry explica que reconhecer a preponderância da confiabilidade sobre a competência é um dos primeiros pontos para controlar, na medida do possível, a primeira impressão que você deixa nas pessoas

Entre as dicas que o especialista em inteligência emocional compartilha, deixar o interlocutor falar primeiro é a primeira delas. Tomar a frente da conversa, segundo ele não ajuda a construir confiança, já que as pessoas querem se sentir compreendidas.

Prestar atenção na sua linguagem corporal e arrumar tempo para conversar sobre amenidades são outras duas boas táticas para conquistar e influenciar pessoas. Ele também indica praticar a escuta ativa, em que sua atenção está realmente dedicada ao que a pessoa está dizendo, não só em busca de uma pausa para colocar sua própria opinião. Você realmente escuta o que as pessoas têm a dizer ou está sempre só esperando a sua vez de falar? E por fim, quando estiver com alguém, por gentileza, não dê ostensivamente atenção às notificações que chegam incessantemente.



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