‘A gente quer ir para Lisboa’

73
Anúncio Patrocinado


”O ápice da carreira”: foi assim que Cidinho e Doca definiram sua apresentação no Rock in Rio, na noite deste sábado, no Espaço Favela. A dupla, que subiu ao palco com vinte minutos de atraso, representou o funk dos anos 1990 e 2000 em um dia recheado de perfomances de nomes mais atuais do gênero, como a poderosa Anitta, no Palco Mundo.

– Hoje tá sendo um dia de renascimento do funk para o mundo. Porque o RiR nos deu essa oportunidade. Não é somente gratidão porque isso é lixo, mato… Tem muita. Eu me sinto honrado por eles nos terem chamado como representantes do funk. E prometo que não vou recuar e levarei essa bandeira para sempre, valorizando todas as partes – contou Cidinho após a apresentação com duração de mais de uma hora.

Embora tenham alcançando o auge como cantores de funk, Doca relembrou os obstáculos enfrentados no início da carreira e atentou que alguns deles ainda são recorrentes para aqueles que optam seguir nesse gênero:

– Quando começamos o funk era um movimento discriminado. Aquela música da favela, de bandido… Como o samba. Nós somos sobreviventes desse sistema que mostra sempre o lado ruim da favela, que não mostra o lado bom de lá, como sua cultura. E é assim ainda hoje com o tanto de notícia ruim que se você sobre as comunidades – desabafa o artista, que bate no peito e se orgulha do próprio feito: – Nós somos os pretinhos da favela que, no passado, era encostado contra a parede pela polícia e, hoje, está no Rock in Rio.

Anúncio PatrocinadoGestor de Tráfego - Do Mil ao Milhão: Torne-se um Especialista em Tráfego Pago

E ele não esconde a vontade de participar de mais edições do festival ao lado de Cidinho:

– Queremos estar aqui quantas vezes rolarem. A gente quer ir para Lisboa, quer cantar em outros festivais também… E estar no ano novo, nas melhores festas da prefeitura, no teatro municipal e melhores casas de show. Para o rock, sertanejo e até para o samba o caminho é mais aberto, mas o Rock in Rio mostrou, nesta edição, que o funk tem o direito de ocupar espaço na cultura.

Além do “Rap da felicidade”, música de autoria da dupla que abriu o show e foi tocada outras vezes ao longo da apresentação, os funkeiros lembraram sucessos de Catra, Tati Quebra Barraco e MC Marcinho. No final, Cidinho ainda levou as filhas, Cindy e Lohaine, para o palco. As jovens também falaram sobre a satisfação de ver o pai em um dos maiores festivais do mundo:

– Ver ele aqui faz a gente entender a ausência dele durante nossa infância, nas festas de escola e Dia dos Pais. É gratificante – afirmou Cindy.





Fonte do Artigo
Tags:

#noticia #novidades #noticias #venezuela #seo #instagram #cicpc #policia #ultimahora #seguridade #informacao #paz #urgente #policiacientifica #criminalisticcicpc #crimes #extra #ultimahoranoticia #brazil247 #governo #brasil247 #bolsonaro #jornalismo #informacoes #news #jornal #tiktok #fgts #pis #caixa #loterias #megasena #lotofacil #megamania #sus #ibge

Anúncio