CPI dos Pancadões: Rubinho Nunes ameaça dar voz de prisão para Chavoso da USP

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54750604931_09d38bb97f_c CPI dos Pancadões: Rubinho Nunes ameaça dar voz de prisão para Chavoso da USP

A CPI dos Pancadões ouviu nesta quinta-feira (28) o produtor musical Henrique Alexandre Barros Viana, conhecido como Rato, da Love Funk, e o professor e youtuber Thiago Torres Moura Santos, o Chavoso da USP, na Câmera Municipal de São Paulo. Os dois prestaram depoimento sobre o suposto envolvimento de facções criminosas nos bailes de rua na cidade e participação de menores de idade.

O colegiado foi conduzido pelo presidente da comissão, o vereador Rubinho Nunes (União), que enfrenta um processo de cassação na Justiça Eleitoral pela acusação de uso indevido de meio de comunicação social, e contou com a participação dos parlamentares Kenji Ito (PODE), Lucas Pavanato (PL), Cris Monteiro (NOVO)Amanda Paschoal (PSOL) e Keit Lima (PSOL)

Durante as oitivas, o presidente da CPI se exaltou com o pesquisador Thiago Torres e chegou a ameaçar dar voz de prisão após questioná-lo sobre o possível financiamento e manutenção do crime organizado nos bailes. “O senhor reconhece ou nega que existe crime organizado nas periferias?”, perguntou o parlamentar.

Na sequência, Thiago afirmou: “Existe em todo lugar, inclusive nessa casa”. Após a afirmação, os vereadores Rubinho e Cris Monteiro exigiram que ele apontasse os nomes dos envolvidos. “O senhor afirmou categoricamente. Quem é o vereador ligado ao crime organizado? Se o senhor não responder, vou adotar as medidas legais”, interpelou Nunes.

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O momento gerou confusão na Câmera e as parlamentares Keit Lima e Amanda Paschoal tiveram que pedir ordem e para que a fala do youtuber fosse retomada. A defesa de Thiago Torres, então, questionou a ameaça de voz de prisão. O presidente da comissão ainda pediu que o recorte da declaração fosse enviado para o Ministério Público de São Paulo.

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Depoimentos

Na sessão, o produtor Rato foi questionado sobre os contratos com menores de idade na gravadora dele, que possui 20 artistas com menos de 18 anos. “Os pais acompanham os menores de idade que fazem trabalhos por meio da nossa produtora e o contrato só é assinado a partir da autorização dos responsáveis. […] Nós também recomendamos que os jovens que fazem parte da nossa produtora realizem o acompanhamento com psicólogos, mas eles geralmente não vão”, esclareceu.

Ambos foram perguntados acerca do possível vínculo do crime organizado com os bailes de rua. O produtor negou qualquer relação de facções com o empreendimento musical que administra e afirmou o papel de geração de renda do funk para os jovens das periferias.

O pesquisador Thiago Torres também negou conhecimento de vínculo do crime organizado com os bailes funks e falou sobre o preconceito contra o gênero musical.

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“A minha convocação aqui vem logo após a minha participação no Podpah, o maior podcast desse país, ter criticado a existência dessa CPI, ter citado nominalmente o futuro ex-vereador Rubinho Nunes. E aí, na sequência ele fez um vídeo dizendo que me convocaria, e eu fui convocado. Então, tem a ver com isso de se aproveitar da minha visibilidade para poder fazer cortes e ganhar seguidores nas redes sociais, mas também tem a ver com essa criminalização dessa juventude negra e periférica, da qual eu faço parte”, argumentou na CPI.

Sobre a perturbação do sossego, o professor falou sobre a falta de locais apropriados para a realização dos bailes. “A perturbação do sossego também acontece nos bairros nobres e nos bairros centrais. Esses bairros não são investigados e nem os donos de estabelecimento dessas regiões. Ou seja, há uma perseguição e deterioração com o povo periférica”, afirmou Thiago.

Depois dos depoimentos, o vereador Rubinho Nunes disse que a CPI está prorrogada por mais 120 dias para ouvir mais pessoas, especialmente moradores das periferias. “Nós temos requerimentos de informação das Subprefeituras, das autoridades policiais. Precisamos dessas respostas para que possamos ter a dimensão da profundidade do impacto dos pancadões nas comunidades”, indicou. 

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CPI dos Pancadões

A comissão foi aprovada no dia 15 de abril, proposta por Rubinho Nunes,  com o objetivo é investigar possíveis omissões de órgãos públicos na fiscalização da perturbação do sossego gerada por festas clandestinas na cidade.

Foram aprovados quatro requerimentos do vereador Kenji Ito com questionamentos e pedidos de informações às Subprefeituras Cidade Tiradentes e Cidade Ademar, à GCM e à PM.

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