Após reunião técnica realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com os fabricantes das pomadas modeladoras que causaram irritação ocular em diversas pessoas, a agência apontou que as declarações de alguns representantes levantaram “questionamentos sobre eventual aspecto discriminatório e racista”.
Segundo a reguladora, empresas associaram os casos de reação a uma suposta prática dos usuários “de não lavar os cabelos trançados por diversos dias”. Em nota, a Anvisa chamou atenção para as falas e se posicionou contra discursos racistas.
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A Anvisa refuta e abomina qualquer forma de discriminação, em especial o racismo. Como instituição pública, a Agência está comprometida com a proteção e a promoção da saúde da população, considerando o acolhimento das diversidades de povos, etnias e culturas que compõem o Brasil.
Anvisa
O que aconteceu?
- A Anvisa emitiu um alerta em dezembro de 2022 sobre casos de cegueira temporária após o uso de pomadas para trançar e modelar os cabelos;
- Grande parte dos consumidores relatou irritação ocular, pálpebras inchadas, dor nos olhos e dificuldade de enxergar ao lavarem o cabelo, após aplicação do produto;
- No início de janeiro, ela decidiu pela suspensão da comercialização da pomada Cassu Braids após relatos de ocorrências de danos aos olhos de usuários do Rio de Janeiro;
- Dias depois, mais sete produtos foram proibidos, e posteriormente uma nova lista divulgou um total de 27 pomadas suspensas;
- No início de fevereiro, a reguladora decidiu proibir a comercialização de todas as pomadas utilizadas para modelar e trançar os cabelos como forma prevenção.
Sobre o desfecho da reunião, alguns fabricantes ainda alegaram que os eventos ocorridos estão restritos apenas ao uso para trançar cabelos. A agência destacou que, até o momento, não há dados que indiquem que o problema seja provocado por alguma forma específica de uso dos produtos.
“Portanto, não há alegações técnicas de que os eventos adversos graves estejam relacionados ao uso por pessoas negras e mais especificamente à prática de trançar cabelos.”
Como os casos ainda estão sendo investigados, a Anvisa não divulgou o nome de substâncias específicas que podem estar presentes nos produtos. A reunião contou com 400 participantes e a reguladora também está mantendo o nome das fabricantes em sigilo. A investigação sobre os casos de irritação vai até maio.
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