Pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais desenvolveram um método que usa inteligência artificial para diagnosticar a covid-19. A tecnologia, chamada de Polivirus, é inédita e pode ser usada, ainda, para outras doenças virais, como dengue e zika.
A inteligência artificial da plataforma é treinada para distinguir células infectadas e amostras não infectadas. O projeto teve início logo que os primeiros casos de covid-19 foram registrados no Brasil. Já os testes clínicos com amostras de pacientes reais começaram há duas semanas e apresentaram precisão de quase 90%.
Como o método é rápido, preciso, não invasivo e não requer condições de biossegurança específicas, pode ser utilizado em qualquer laboratório, posto de saúde ou hospital. Nesta semana, os pesquisadores fizeram o pedido de patente.
Além da plataforma Polivirus, a UFMG estuda o uso da vacina BCG para desenvolver um imunizante contra a covid-19. O projeto é uma parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina e o Instituto Butantan. Outra pesquisa da instituição usa o vírus influenza para criar uma vacina. A expectativa é que o imunizante fique pronto até o fim de 2021.
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